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Comprada em 1806, a imagem de Sant'Ana é talhada em madeira e mede 96 centímetros de altura (Foto: César Lima)

Festa de Sant’Ana de Currais Novos é lançada em dia de reencontro com imagem restaurada após 20 anos

O povo de Currais Novos reencontrou a imagem da padroeira Sant’Ana, restaurada após mais de 20 anos. Ela saiu nas ruas da cidade na terça-feira, 16, marcando o início da 216ª edição das festividades da padroeira da cidade.

A solenidade foi conduzida pelo pároco local, padre Cláudio Dantas. A programação começou com carreata, com a imagem sendo levada uma viatura da Polícia Militar.

“Ela voltou mais esplendorosa para a sua festa. Muito emocionante ver tantos fiéis e devotos lotando a matriz para esse reencontro com Sant’Ana”, contou Padre Cláudio.

Ao chegar na Paróquia de Sant’Ana, a emoção tomou conta dos fiéis. Este foi o primeiro de 12 dias de programação religiosa.

As novenas diárias estão sendo realizadas na Igreja Matriz, às 19h. A parte religiosa conta ainda com missas, confissões e a procissão, realizada no próximo dia 26.

O festejo também terá uma vasta programação social, com destaque para o Festival Cultural, que teve sua primeira noite já na terça-feira e a tradicional Feirinha de Sant’Ana neste sábado, 20. O Pavilhão de Sant’Ana voltará a atrair pessoas para os aguardados shows no centro do município. Serão três noites, com apresentações entre os dias 23 e 25 de julho.

Imagem restaurada tem mais de 200 anos

A imagem de Sant’Ana é talhada em madeira e mede 96 centímetros de altura. Ela foi comprada em 1806.

Sua restauração foi executada pelo artista Thierry Cavalcante, especialista em arte sacra. Foram quase 5 meses de trabalho até o resultado, apresentado ao município nesta terça.

“O trabalho consistiu em dar dignidade a um bem que é super precioso para o povo de Currais Novos. A imagem de Sant’Ana nada mais é do que a identidade de fé de um povo que ama a sua padroeira”, afirmou o artista.

De acordo com o profissional, a peça chegou até ele com rachaduras e tinha desprendimento em suas camadas de gesso que faziam parte da estrutura.

Na restauração, o artista seguiu o estilo do barroco pernambucano que a imagem possuía. A imagem entregue teve mudança nas cores do véu, que deixou de ser vermelho e azul para ter tons de verde.

Com informações g1 RN

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