Luciano Oliveira - [email protected]

Episódios sangrentos no dia a dia geram mais insegurança e assustam quem não estava acostumado a tanta violência

O quadro de insegurança em Areia Branca é preocupante. E olha que não é coisa de agora, já vem sendo motivo de discussão faz algum tempo, porém sem avanços. A onda de roubos, assaltos à mão armada, arrombamentos e, principalmente, os assassinatos, estão aterrorizando as pessoas dessa que era orgulho dos seus habitantes pela calmaria nas ruas e tranquilidade com que se vivia. AGORA 6Mais um pai de família tombou sem vida no início da tarde de ontem (“Chico Alves”, 62, da Salinas Indústria de Pesca), morto por desconhecidos. Até quando a população vai presenciar cenas como essa de braços cruzados, impotente?

Desde que a violência se instalou na cidade, já se perdeu a conta de quantas famílias choraram a perda de entes queridos. Os repetitivos episódios sangrentos que ilustram a crônica cotidiana, geram mais insegurança e deixam assustadas as pessoas que não estavam acostumadas a tanta violência.

O clima de terror é evidente. Muitos cidadãos não escondem o medo até de andar nas ruas. O que fazer contra a violência? 

Promessas não faltam de melhorias na área de segurança, principalmente do Governo do Estado, só que até agora nada de concreto foi feito. A cidade está abandonada. A população não tem um mínimo de segurança, o policiamento é insuficiente para uma cidade que cresce, beira os 30 mil habitantes.

Quando a sensação de medo e desamparo atinge a população não bastam mais palavras e promessas. Não bastam mais justificativas ou explicações. Agora, é preciso ação. É preciso que o governo reveja suas ações na área de segurança e reassuma urgentemente o controle da situação. É isso que a população espera.

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