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Procissão marítima, um dos momentos mais esperados da festa (Foto: Paulo César de Brito)

Embarque para a procissão marítima desta segunda-feira começa às 13h, no Cais Tertuliano Fernandes

Procissão marítima, um dos momentos mais esperados da festa (Foto: Paulo César de Brito)
Procissão marítima, um dos momentos mais esperados da festa (Foto: Paulo César de Brito)

Um dos mais tradicionais eventos religiosos do interior do Rio Grande do Norte, a festa de Nossa Senhora dos Navegantes, padroeira dos marítimos, em Areia Branca, encerra nesta segunda-feira, 15, feriado municipal, depois de uma maratona festiva iniciada no último dia 5. “Navegando com Maria em busca da misericórdia” é o tema geral da festa este ano.

O ponto alto deste último dia de programação, é a procissão marítima que começa às 13h com o embarque dos peregrinos no Cais Tertuliano Fernandes. O passeio de barcos com a imagem da santa pelas águas do rio Apodi-Mossoró atrai pessoas de várias cidades do RN e estados vizinhos.

A programação deste derradeiro dia dos festejos começa cedo, às 5h, com o Ofício de Nossa Senhora, Toque do Sino e Café da Manhã Compartilhado.

Às 9h, será celebrada a Missa do Peregrino, pelo padre Flávio Augusto, Vigário Geral Diocesano. Às 11h, Terço; 12h, Exposição do Santíssimo e Louvor; 13h, embarque para procissão marítima que começa exatamente às 14h30.

Após o tradicional passeio nas embarcações, por volta das 16h, sairá a procissão terrestre da Matriz de Nossa Senhora da Conceição para a Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, onde às 18h, haverá a missa campal de encerramento da festa. O celebrante será padre Nivaldo Luiz Pessinatti (SDB), Inspetor da Inspetoria Salesiana do Nordeste.

Origem da festa

Procissão terrestre atrai multidão, num dos derradeiros atos da programação religiosa (Foto: Carlos Júnior/Arquivo)
Procissão terrestre, um dos derradeiros atos da programação religiosa (Foto: Carlos Júnior/Arquivo)

A origem da Festa dos Navegantes em Areia Branca data de 1911. Foi o resultado de uma promessa feita pelo maquinista Manuel Félix do Vale, católico fervoroso, que quase perdeu a vida e da sua tripulação ao tentar salvar de uma avaria em alto-mar, a embarcação que levava para ser consertada num estaleiro, no Recife (PE).

Diante do perigo iminente, o maquinista fez uma promessa a Nossa Senhora dos Navegantes: se conseguisse evitar o naufrágio que parecia inevitável e salvar sua tripulação, chegando em paz à capital pernambucana, compraria uma imagem da santa, levaria para Areia Branca, entronando-a no altar da igreja e todos os anos, organizaria uma procissão marítima em homenagem à sua protetora.

A festa inicialmente aconteceu no dia 4 de julho, porém, foi posteriormente mudada para 15 de agosto pelo Bispo Dom Antônio Cabral dos Santos, pelo fato de ser consagrada a Nossa Senhora.

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