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Legislativo areia-branquense conta com 11 assentos (Foto: Arquivo/Luciano Oliveira)

Eleições 2020: disputa por vaga de vereador será a mais difícil de todos os tempos

Legislativo areia-branquense conta com 11 assentos (Foto: Arquivo/Luciano Oliveira)

Por Luciano Oliveira

A disputa pelas 11 vagas na Câmara Municipal de Areia Branca, este ano, promete ser emocionante. O fim da coligação de partidos nas eleições proporcionais torna a corrida por uma cadeira no Legislativo a mais difícil de todos os tempos.

Que a atual composição do Legislativo areia-branquense terá renovação superior a 50%, é fato. Nas eleições de 2016 foram seis novos vereadores, contra 5 que conseguiram se reeleger.

Agora, tem um detalhe: em 2016 cinco vereadores não concorreram à reeleição. Este ano, caso as eleições ocorram (diante do cenário da pandemia do novo coronavírus) no prazo previsto na primeira quinzena de novembro, no primeiro turno, apenas dois vereadores atuais já anunciaram que não disputarão novos mandatos. São eles: Samuel Lemos (PSD) e Francisco José de Souza Neto, “Netinho Cunha” (PP).

A campanha eleitoral vindoura, que ainda não se sabe ao certo como será conduzida, será uma prova de fogo para os candidatos a vereador. Até a eleição passada, o candidato juntava três ou quatro partidos e somava os votos, quem tivesse o maior número de votos acabava até se elegendo com menos votos do que um vereador do outro partido, que teve mais votos, mas não conseguiu fazer coeficiente eleitoral. Agora este método acabou.

Sem a ajuda do voto de coligação para chegar lá, será cada um por si, em forma de campanha majoritária. O bom nessa história é que abertas as urnas, se saberá quem realmente tem votos no município.

Sem dúvidas os meios de comunicação serão os grandes aliados dos candidatos nas eleições. Em nível local, a campanha poderá ser fortalecida com o uso do rádio e as redes sociais, sendo este último um dos meios mais importantes para eleger o candidato. Mas tem que saber usar e tirar proveito da ferramenta.

No município, tradicionalmente a campanha é feita nas ruas, no contato com o eleitor, com visita às bases eleitorais. Com a pandemia, essa velha prática terá que ser revista. As movimentações públicas e até mesmo a distribuição de santinhos, teriam que acontecer cercadas de cuidados.

Por isso, quem deseja conquistar uma cadeira na próxima legislatura, na Câmara Municipal, terá que fazer o que aconselha os especialistas em marketing eleitoral: a palavra de ordem é planejamento!

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