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"Praça do Pôr do Sol" ganhará projeto de rearborização com espécies nativas e revitalização do espaço verde

ÁRVORES POR DO SOL OK

Árvores não nativas em estado terminal darão lugar a novo projeto de rearborização da praça (Foto: Reprodução)

A reconstrução da sua estrutura física e a total revitalização do espaço verde da praça Dix-sept Rosado, a popular “Praça do Pôr do Sol”, exigiram que fossem arrancadas árvores não nativas comprometidas em virtude de cupim e que estavam morrendo. O procedimento foi autorizado pela Prefeitura de Areia Branca, por meio da Secretaria de Serviços Públicos, Urbanismo e Obras e da Gerência Executiva de Gestão Ambiental.

Segundo a gerente de Gestão Ambiental, Juliana Rebouças, a supressão das árvores da praça, que está em obras, foi decidida após a visita de uma equipe técnica da Gerência, que observou que algumas espécies estão infestadas por cupim e outra está morrendo.

De acordo com Juliana Rebouças, o procedimento adotado não trará nenhum prejuízo para os frequentadores da praça, nem para a população em geral, pois a prefeita Luana Bruno (PMDB) determinou que posteriormente seja feita a rearborização do espaço de lazer.

“Após estudos feitos na área, ficou definido que serão plantadas na nova praça 10 espécies, sendo 5 do tipo Craibeira e 5 do tipo Ipê Roxo”, explica a gerente.

A ação foi acordada entre a Gerência Executiva de Gestão Ambiental e a empresa responsável pelos serviços de reconstrução da praça, cujas obras foram iniciadas na semana passada e deverão estar concluídas no máximo em seis meses.

No sábado, 25, pela manhã, a equipe técnica da Gerência de Gestão Ambiental esteve na praça e realizou coleta de vagens da espécie Flamboyant, para a criação de um banco de dados e de sementes que serão utilizadas em projetos de replantio que a prefeitura desenvolverá em vários setores da zona urbana.

Pragas causam a “morte” das árvores

0735931 essaA título de informação, os técnicos da Gerência de Gestão Ambiental esclarecem que é comum árvores plantadas em logradouros públicos sofrerem com doenças que lhes condenam. 

Em Areia Branca, há menos de dois anos, a população presenciou a derrubada de uma planta gigantesca, quase centenária, da espécie albízia, em frente à Biblioteca Pública Municipal José Justiniano Solon, que estava sendo devorada pela praga de cupim.

A maior parte das mortes das árvores é ocasionada por cupins ou fungos, oriundos do manejo inadequado e dos fatores climáticos, como umidade e calor, característicos da região, apontam especialistas.

Uma das árvores estava infestada de cupim e morrendo

Os primeiros sintomas de que a árvore está doente por fungos são o ressecamento da copa, o cancro (ferida), a mudança de coloração da copa e, em alguns casos, o excesso de floração e frutos.

Os técnicos ambientais afirmam que as pessoas precisam entender que árvore é um ser vivo, que nasce, cresce e morre. Porém, há uma dificuldade da população em aceitar a morte das espécies.

Um exemplo eram as árvores da “Praça do Pôr do Sol”, algumas já estavam em estado terminal, ressacadas e com as raízes expostas, precisando ser arrancadas para dar lugar a outras da espécie nativa.

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