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Dilma foi a quarta colocada na disputa para o Senado (Foto:AFP PHOTO / Mauro Pimentel

Dilma “dançou” em Minas e Aécio Neves comemora eleição para a Câmara Federal

Dilma foi a quarta colocada na disputa para o Senado (Foto: AFP Photo/Mauro Pimentel)

A ex-presidente Dilma Rousseff, deposta em 2016 pelo Congresso, não conseguiu conquistar uma das duas vagas do estado de Minas Gerais para o Senado nas eleições de domingo, 7.

Dilma (PT) ficou em quarto lugar, com 15,06% dos votos após 97% das urnas apuradas, o que a deixou de fora da disputa.

Os dois primeiros colocados foram Rodrigo Pacheco, do Democratas (direita) e Carlos Viana, do Partido Humanista da Solidariedade (PHS, centro).

Na última pesquisa divulgada na noite de sábado pelo Ibope, Dilma aparecia em primeiro lugar nas intenções de voto para conquistar um dos assentos para o Senado.

Analistas consideram que este foi um “duro golpe” político para a ex-presidente e afirmam que reflete um forte sentimento “antipetista”, que associa o partido de seu padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, com a corrupção e sua sucessora com a má gestão da economia.

O repúdio ficou evidenciado na ampla vitória do capitão do Exército na reserva Jair Bolsonaro (PSL) no primeiro turno das eleições presidenciais, no domingo.

Enquanto Dilma se lamenta pela derrota, seu rival nas eleições presidenciais de 2014, Aécio Neves (PSDB) foi eleito deputado federal por Minas Gerais. O tucano recebeu pouco mais de 105 mil votos e foi o 18º candidato mais votado em Minas.

Fracasso

O governador de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel, também sofreu uma dura derrota, ficando de fora da disputa no segundo turno.

Dilma, que chegou ao poder em 2010 e foi reeleita em 2014, foi destituída pelo Congresso em 2016, acusada de manipular contas públicas, em um contexto de grave crise econômica e de múltiplos escândalos de corrupção.

Foi substituída por seu vice, Michel Temer, do PMDB (atual MDB), a quem acusou de traidor e de liderar uma conspiração para tomar o poder. (Com informações ISTOÉ).

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