Luciano Oliveira - [email protected]

Deputado alerta para clima de insegurança em escolas estaduais, em Parnamirim

PW hoje_thumb[1]Paulo Wagner levanta suspeita de estratégia para desencadear violência 

A Constituição Federal do remoto ano de 1988, garante ao cidadão, entre outros direitos, acesso à educação e à segurança públicas de boa qualidade. Esses dois direitos listados fazem parte de um rol dos direitos que permitem uma base de dignidade a qualquer pessoa, a qualquer cidadão brasileiro, independente de raça e condições financeiras. Quando esses dois princípios não andam de mãos dadas, temos aí um grande motivo para sérias preocupações.

Na escola, além de qualquer cidadão adquirir sabedoria, além de aprender as ciências exatas e humanas, a criança, o adulto encontra nas instituições de ensino segurança e conforto estabelecidos como pontos principais para a construção intelectual daquele que está estudando.

Verdade?

Não! Não para os estudantes das escolas estaduais de Parnamirim.

Naqueles prédios, estudar já não é mais uma tarefa fácil e segura. Para que o clima de paz volte às escolas daquela cidade, diretores estão recorrendo para medidas mais radicais, tais como a instalação de cerca elétrica ou fechamento definitivo das janelas em todas as salas de aula com vista à área externa dos prédios.

O que está acontecendo?

Escolas estaduais em Parnamirim estão se tornando presídios para que bandidos não entrem nessas instituições. Essas medidas estão sendo tomadas para que gangues não invadam as escolas, indivíduos que segundo informações dos próprios diretores, são ex-alunos que hoje estudam em outros colégios e que por isso se denominam rivais.

Alunos e professoresda Escola Estadual Professor Roosevelt, localizada no centro de Parnamirim, promoveram marcha pela paz, com a intenção de reivindicar atitudes do poder público. Pediam de volta o direito de usufruir da liberdade dentro das escolas.

Nota: Na edição do Jornal da Manhã 95 FM desta segunda-feira, 12, o deputado Paulo Wagner (PV) levantou a hipótese de que essa onda de violência nas escolas é uma estratégia para desviar o foco da Polícia Militar, pois enquanto essas gangues põem terror nos colégios, outros bandidos praticam assaltos a outros estabelecimentos, como aos bancos, por exemplo.

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