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Imunizante deve ser aplicado quatro meses depois da última dose do esquema vacinal primário (Foto: Renan Otto)

Covid-19: Ministério da Saúde recomenda dose de reforço para imunocomprometidos

Imunizante deve ser aplicado quatro meses depois da última dose do esquema vacinal primário (Foto: Renan Otto)

O Ministério da Saúde recomenda a aplicação de uma dose de reforço da vacina Covid-19 para todos os indivíduos imunocomprometidos com mais de 18 anos que já completaram o esquema primário de vacinação, ou seja, tomaram as duas doses da vacina e a dose adicional. O intervalo para a aplicação desta nova dose é de quatro meses contados a partir da conclusão ciclo vacinal inicial.

A orientação consta em nota técnica divulgada pela pasta na segunda-feira, 20. Leia a íntegra aqui. O documento também oficializa a recomendação de redução do prazo mínimo para a aplicação das doses de reforço vacinal contra a Covid-19. O anúncio já havia sido feito no último sábado, 18, pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

O novo prazo é de quatro meses a partir da aplicação da segunda dose, independente do imunizante aplicado. A vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Comirnaty/Pfizer) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca).

A estimativa do Ministério da Saúde é que 1 milhão de pessoas imunossuprimidas sejam beneficiadas com essa nova etapa de imunização. A previsão está na 52º Pauta de Distribuição e corresponde a cerca de 1 milhão de pessoas.

Pessoas imunocomprometidas

De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização (PNO) do Ministério da Saúde, são considerados pacientes imunocomprometidos:

* transplantados de órgão sólido ou de medula óssea;
* pessoas vivendo com HIV/AIDS;
* portadores de imunodeficiência primária grave;
* quem faz quimioterapia ou radioterapia para câncer;
* quem tem doenças inflamatórias imunomediadas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia;
* pacientes com condições auto inflamatórias e doenças intestinais inflamatórias;
* pacientes em hemodiálise;
* pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas;
* neoplasias hematológicas.

Gestantes e puérperas

A nota técnica ainda detalha que mulheres grávidas ou que tiveram filhos nos últimos 45 dias deverão receber uma dose de reforço, preferencialmente com o imunizante Comirnaty/Pfizer, a partir de 5 meses do esquema primário. Vacinas de vetor viral – AstraZeneca e Janssen – não são recomendadas para o uso em gestantes.

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