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Conselheira tutelar reeleita foi mais votada que o vereador campeão de votos em 2008

gunnar vingrenA não eleição de Gunnar Vingren foi uma das surpresas no pleito

O resultado final da eleição para o Conselho Tutelar de Areia Branca realizada ontem, 1º de maio, mostrou que houve o comparecimento de 11.287 eleitores ao local de votação (teoricamente o eleitorado urbano) dos mais de 18 mil aptos ao voto no município, que é sede da 32ª Zona. Os votos em branco surpreenderam: 1.702, contra 688 nulos.

Considerando tratar-se de uma eleição onde o voto não era obrigatório, atrair mais de 11 mil eleitores foi uma façanha. Num comparativo com as eleições municipais de 2008, no município, os novos conselheiros tutelares foram mais votados que os atuais vereadores eleitos naquele ano. Confira, no Blog, a votação dos eleitos e suplentes em postagens anteriores.   

Em 2008, o vereador campeão de votos em Areia Branca foi Antônio Gilson de Sales, “Gilsinho (PP), com 1.042 votos. Trinta a menos que o obtido pela conselheira tutelar reeleita, Juraci Soares de Lima,Branca”, com 1.072 votos.

Na sequência dos vereadores eleitos e reeleitos em 2008, apenas Dijalma da Silva Souza (PMDB), com 1.018 votos, obteve mais sufrágios que os outros quatro conselheiros tutelares eleitos ontem.

VIVIANE araújo De acordo com o presidente da Comissão Eleitoral, Ronaldo Nicácio Filho, a posse dos cinco novos conselheiros tutelares deverá ocorrer até o próximo dia 15. O mandato é de três anos, com direito à reeleição.

Das duas conselheiras tutelares que concorreram a novo mandato, apenas Juraci Soares de Lima, mais conhecida porBranca”, conseguiu êxito. Já Priscilla Acsa da Silva Alves, que obteve 782 votos, ficou na segunda suplência.

Filha do ex-vereador Cleófas Pereira, Viviane Araújo, a segunda mais votada, com 961 votos, poderá projetar voos mais altos

Uma das surpresas na eleição do Conselho Tutelar foi a votação obtida pelo candidato Gunar Vingren de Souza Moreira, 703 votos (quinto suplente). Ele era cotado como um dos prováveis eleitos. Mas o fator negativo da campanha do candidato, foi que a maioria das pessoas propensas a votarem nele, reside na zona rural e basicamente ninguém se deslocou de sua comunidade para votar na zona urbana.

A não existência de urnas na zona rural foi um dos questionamentos feitos pelos candidatos durante a campanha, pois era certo que a ausência do eleitor do perímetro rural iria prejudicar determinados postulantes ao cargo de conselheiro tutelar. E de fato, prejudicou.

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