
A atracação do navio “Marfret Guyane”, no Porto de Natal no último sábado, 6, marcou a retomada das operações da CMA CGM no Rio Grande do Norte.
A empresa francesa de transporte marítimo tinha suspendido as atividades após a apreensão de drogas no mês de fevereiro deste ano, mas a nova diretoria da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) estabeleceu um diálogo e adotou uma série de providências culminando para a volta da normalidade.
O diretor-presidente da Codern, Almirante Elis Treidler Öberg, reafirma a importância desse retorno da CMA CGM: “É uma empresa de renome internacional, com um papel estratégico para a economia deste estado por transportar frutas a partir daqui para a Europa. Nós estaremos permanentemente dialogando com a empresa objetivando a permanência das operações”, disse.
Um total de 326 contêineres foram movimentados no Porto de Natal do sábado até esta segunda-feira, 8, com aperfeiçoamento dos critérios na segurança, desde o acesso de pessoas e das carretas ao monitoramento ampliado das câmeras de segurança.

Um Plano de Ação elaborado pela Codern será executado, até o mês de novembro, com vários outros itens de segurança, quando ocorrerá uma vistoria. Assim, a diretoria espera recuperar a certificação do Código Internacional para Proteção de Navios e Instalações Portuárias (ISPS Code).
A CMA CGM foi fundada em 1996 a partir da fusão da Compagnie Maritime d’Affrètement com a Compagnie Générale Maritime. Hoje é a quarta maior empresa mundial de seu ramo, navegando por mais de duzentas rotas entre 420 portos em 150 países, entre eles, o de Natal.
Fotos: Divulgação/Codern