Os formandos da 17ª turma do curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) encerram o ciclo da graduação. Simbolizando o fim de uma jornada de estudos rigorosos para os novos profissionais de saúde, a cerimônia foi marcada por emoções, sendo realizada na noite de terça-feira, 15, no Teatro Lauro Monte Filho, em Mossoró.
A turma Diego Henrique David (in memoriam) homenageia o estudante que não conseguiu concluir o curso em virtude de seu falecimento. “Diego era uma pessoa importante para nossa turma. Ele transmitia muita alegria e entusiasmo, então essa homenagem é uma forma de lembrar da trajetória dele no curso”, destacou a graduada Sandy Albuquerque, emocionada.
A estudante oradora da turma, Sabrina Alves, também prestou homenagem a Diego Henrique, e descreveu o jovem como espontâneo, alegre e inteligente.
A graduada destacou a trajetória acadêmica da turma, enfatizando as horas de estudos em prol da dedicação pela medicina. “Encontramos desafios em abundância, independente das origens e características individuais de cada um, a jornada na medicina nunca foi fácil. Aprendemos não apenas conduzir diagnósticos, mas também estabelecer uma conexão humana com nossos pacientes”, disse.
“As lições mais valiosas vão além do conhecimento científico, residem na habilidade de verdadeiramente se conectar com o próximo”, acrescentou a jovem, ao descrever o exercício da medicina na sociedade.
A reitora da Uern, professora Cicília Maia, que presidiu a solenidade, frisou a importância dos médicos formados pela Uern, destacando a excelência no ensino e os esforços da Universidade para oferecer uma educação de qualidade.
“Durante anos vocês foram preparados por essa instituição que tem se destacado por sua excelência acadêmica e compromisso com o desenvolvimento de nossa região. Agora vocês são guardiões deste legado e é com imenso orgulho que vocês devem levar o sobrenome Uern ao longo de toda a vida profissional”, comenta a reitora.
A paraninfa da turma, professora Regina Célia, comentou que está orgulhosa de ser escolhida pelos graduandos e enfatizou que a turma sempre se mostrou madura, preparada e com um desempenho excelente.
Em seu pronunciamento, ela comentou a relevância do médico nos dias atuais. “Ser médico é ter empatia. É tratar seus pacientes como se tivessem cuidando de um parente querido. É entender que o afeto, o amor é adjuvante e potencia qualquer tratamento medicamentoso”, frisou.
A 17ª turma de Medicina formada pela Uern, iniciou a trajetória acadêmica em 2017. A médica Claudimar Freire, do Paraná, com diploma em mãos, frisou o acolhimento da instituição. “Na medicina tem um ditado que a gente não estuda para passar, a gente estuda até passar. Nesse processo, nós escolhemos o lugar e ele nos acolhe durante sete anos. É uma convivência onde descobrimos a universidade e ela também conhece a gente”, disse
A formada, comentou que a ficha ainda não caiu, mas diz estar ansiosa para o que está por vir. “As coisas que ficaram para trás é o que vão construir essa trajetória no futuro”, comentou.
Fotos: Agecom/Uern