Ivan Júnior afirma que situação dos municípios é muito difícil (Foto: Reprodução)
Até 30% dos municípios potiguares, listados entre os que
pagariam os salários de dezembro do ano passado no dia 10, não terão condições
de cumprir o compromisso, de acordo com levantamento da Federação dos Municípios
do Rio Grande do Norte (Femurn).
pagariam os salários de dezembro do ano passado no dia 10, não terão condições
de cumprir o compromisso, de acordo com levantamento da Federação dos Municípios
do Rio Grande do Norte (Femurn).
Apesar de terem firmado acordo com os servidores para adiar a
quitação da folha por causa da crise econômica, cerca de 50 municípios não
teriam conseguido levantar recursos para isso. “Alguns já tem pagamentos
atrasados de meses anteriores”, comentou o prefeito de Assu, Ivan Júnior (Pros),
vice-presidente da Femurn.
quitação da folha por causa da crise econômica, cerca de 50 municípios não
teriam conseguido levantar recursos para isso. “Alguns já tem pagamentos
atrasados de meses anteriores”, comentou o prefeito de Assu, Ivan Júnior (Pros),
vice-presidente da Femurn.
Os dados não são precisos, uma vez que são levantados de
maneira informal. O representante optou,
maneira informal. O representante optou,
portanto, em não citar nomes dos
municípios supostamente inadimplentes, argumentando que não teria uma listagem
de todos. Disse ainda que, em alguns casos, os prefeitos pagaram servidores
ativos e ficaram devendo comissionados, ou optaram por pagar determinadas
secretarias e atrasar outras, etc.
municípios supostamente inadimplentes, argumentando que não teria uma listagem
de todos. Disse ainda que, em alguns casos, os prefeitos pagaram servidores
ativos e ficaram devendo comissionados, ou optaram por pagar determinadas
secretarias e atrasar outras, etc.
Em dezembro, baseados em levantamento da Confederação Nacional
dos Municípios (CNM), os representantes estaduais informaram que 112 (67%)
prefeitos estariam com dificuldades para cumprir a folha no final de ano e, por
isso, em comum acordo com a Federação dos Trabalhadores em Administração Pública
Municipal (Fetam-RN), o prazo de pagamento foi estendido para janeiro. No
Brasil, 43% dos municípios encontravam-se em situação semelhante.
dos Municípios (CNM), os representantes estaduais informaram que 112 (67%)
prefeitos estariam com dificuldades para cumprir a folha no final de ano e, por
isso, em comum acordo com a Federação dos Trabalhadores em Administração Pública
Municipal (Fetam-RN), o prazo de pagamento foi estendido para janeiro. No
Brasil, 43% dos municípios encontravam-se em situação semelhante.
“Alguns vão conseguir pagar (em janeiro), outros não, e outros
já estão devendo salários de meses anteriores”, informou ontem, 5, Ivan Júnior.
Ainda de acordo com ele, os casos mais graves são de municípios de pequeno e
médio porte, distribuídos em praticamente todas as regiões do Estado. Ivan
Júnior também não soube apontar qual será o montante atrasado pelas prefeituras.
já estão devendo salários de meses anteriores”, informou ontem, 5, Ivan Júnior.
Ainda de acordo com ele, os casos mais graves são de municípios de pequeno e
médio porte, distribuídos em praticamente todas as regiões do Estado. Ivan
Júnior também não soube apontar qual será o montante atrasado pelas prefeituras.
Novo salário mínimo agrava situação em 2016
Se já não conseguiram pagar a folha de dezembro de 2015 dentro
do prazo, as prefeituras terão uma dificuldade a mais para administrar as contas
neste ano. Além da continuidade das quedas do Fundo de Participação dos
Municípios (FPM) e aumento natural das despesas, o aumento do salário mínimo
causará um impacto de R$ 76 milhões na folha de pessoal dos municípios
potiguares.
do prazo, as prefeituras terão uma dificuldade a mais para administrar as contas
neste ano. Além da continuidade das quedas do Fundo de Participação dos
Municípios (FPM) e aumento natural das despesas, o aumento do salário mínimo
causará um impacto de R$ 76 milhões na folha de pessoal dos municípios
potiguares.
Do total estimado para ampliação dos gastos das prefeituras, R$
66,2 milhões representam o acréscimo nos salários de fato. O restante diz
respeito aos encargos trabalhistas que também são pagos pelos empregadores. No
Brasil o impacto dos R$ 92 a mais no mínimo (R$ 880,00) deverá ser de R$ 2,6
bilhões. (Com informações do Novo Jornal/Natal).
66,2 milhões representam o acréscimo nos salários de fato. O restante diz
respeito aos encargos trabalhistas que também são pagos pelos empregadores. No
Brasil o impacto dos R$ 92 a mais no mínimo (R$ 880,00) deverá ser de R$ 2,6
bilhões. (Com informações do Novo Jornal/Natal).