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Ceeslauva é protsgonista de uma história de 30 anos (Foto: Reprodução)

Centro de Educação Especial de Areia Branca é desativado depois de 30 anos, mas atendimentos às famílias vão continuar

Ceeslauva é protsgonista de uma história de 30 anos (Foto: Reprodução)
Ceeslauva é protagonista de uma história de 30 anos (Foto: Reprodução)

Uma das mais importantes instituições no atendimento pedagógico e socioterapêutico às pessoas com deficiência/necessidades educativas especiais no interior do Rio Grande do Norte, o Centro de Educação Especial Maria Lauretânia Rolim Bezerra do Vale (Ceeslauva) de Areia Branca, está sendo desativado.

Uma série de fatores, entre os quais a não continuidade da parceira entre Governo do Estado, Prefeitura de Areia Branca e Obras Sociais Dom Bosco (OSDB) motivou a paralisação das atividades do Ceeslauva, que em novembro de 2017 completaria 30 anos de bons serviços prestados no município.

Em nota divulgada nas redes sociais, a assistente social Francisca Batista, que coordena as ações da OSDB, entidade ligada à Paróquia de Areia Branca, explica os motivos da desativação do Centro, que tinha sua estrutura instalada no prédio da Escola Estadual Maria Lauretânia Rolim Bezerra do Vale, que funciona no conjunto residencial Cohab.

Na nota, Francisca Batista deixa claro que a desativação do Ceeslauva não encerra o serviço de proteção social especial de média complexidade para pessoas com deficiência e suas famílias. Haverá um reordenamento.

E para não dar margens a comentários infundados, a assistente social afirma que “no tempo devido e após todos os trâmites de reordenamento sejam resolvidos as famílias atendidas serão informadas de como de dará o serviço em 2017”.

Segue, na íntegra, a nota de esclarecimento divulgada pela assistente social Francisca Batista, acerca do assunto.

A escola Maria Lauretanea é uma escola estadual que funciona no prédio que pertence aos salesianos. Naquele mesmo prédio funciona o Centro de Educação Especial – o Ceeslauva que funciona através de uma parceria entre Governo do Estado, prefeitura e OSDB que através de um convênio contrata 1 psicólogo, 1 assistente social, 1 fisioterapeuta e 1 fonoaudiólogo para atendimento a 60 pessoas com deficiência. Este convênio é renovado anualmente. No entanto, há muitas dificuldades no repasse de recursos por parte do MDS e também o co financiamento municipal. A OSDB precisa custear dos pagamentos realizados aos profissionais 20% de cota patronal referente ao INSS. Esse valor o convênio não custeia. Os profissionais que atuavam no serviço estavam sempre recebendo seus proventos com atraso. O que também implica em pagamento de multa pela OSDB. Por esta e outras questões foi definido que a OSDB não teria condições de continuar com o convênio. No entanto, o serviço não será paralisado mas executado diretamente pela Secretaria de Assistenvia Social. Todos os trâmites estão sendo resolvidos. A Escola Especial continuará funcionando no prédio dos salesianos como sempre esteve. O que está em questão é outra coisa: o reordenamento do serviço de proteção social especial de média complexidade para pessoas com deficiência e suas famílias. É algo complexo que pode dar margem a comentários infundados quando não se tem conhecimento de causa. No tempo devido e após todos os trâmites de reordenamento sejam resolvidos as famílias atendidas serão informadas de como de dará o serviço em 2017. Francisca Batista.

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