Luciano Oliveira - [email protected]

Catástrofes naturais que abalam mundo real estão bem próximas da ficção no cinema

TSUNAMI 4 Forte terremoto de magnitude 8,9 rachou a rodovia, no Japão

Quem assistiu ao filme “2012” e viu pela televisão a catástrofe que atingiu o Japão na madrugada desta sexta-feira, 11, certamente chegou à conclusão que ficção e realidade estão cada vez mais próximas. Sempre que fatos dessa natureza vêm à tona, a polêmica sobre o fim do mundo ganha proporções. A teoria do calendário Maia, no qual o filme foi baseado, que diz que o fim do mundo acontecerá em 21 de Dezembro de 2012.

As profecias para o ano de 2012 são muito curiosas e, segundo alguns, matematicamente precisas de acordo com o calendário Maia. Muitos dos acontecimentos atuais estavam previstos pelos maias, inclusive o apocalipse, que a bíblia e Nostradamus também citam, segundo alguns especialistas no assunto.

FILME 2 Essa imagem do filme “2012” se assemelha aos estragos causados pelo terremoto, seguido de tsunami, no Japão 

O filme é uma grande representação catastrófica do que prevê o calendário Maia e muitos outros profetas do passado, mas aí já fica à critério da crença pessoal de cada um. O fato é que o filme “2012” mostra eventos que estão acontecendo, como mudanças climáticas, inundações, Tsunamis, terremotos e diversos outros fenômenos catastróficos em grande escala.

A sinopse do filme é esta: “em 2012, quando desastres naturais começam a destruir a Terra, pesquisador acadêmico lidera um grupo de pessoas numa luta para evitar esses eventos apocalípticos que foram previstos num antigo calendário dos povos Maias e que pode culminar com o fim da civilização”.

TSUNAMI 2 Agora, a realidade. O terremoto de 8,9 graus de magnitude na escala Richter que atingiu o Japão nesta sexta-feira pode ter deslocado em quase 10 centímetros o eixo de rotação da Terra, segundo um estudo preliminar do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), da Itália.

Tsunami formou enorme redemoinho perto de um porto em Oarai, Ibaraki

O INGV, que desde 1999 estudou os diversos fenômenos sísmicos registrados na Itália, como o devastador terremoto da região dos Abruzos de 6 de abril de 2009, explica em uma nota que o impacto do terremoto do Japão sobre o eixo da Terra pode ser o segundo maior de que se tem notícia.

“O impacto deste fato sobre o eixo de rotação foi muito maior que o do grande terremoto de Sumatra de 2004 e provavelmente é o segundo maior, atrás apenas do terremoto do Chile de 1960”, diz o comunicado.

O forte terremoto de magnitude 8,9, seguido por um tsunami com ondas de até dez metros de altura, atingiu a costa nordeste do país nesta sexta-feira. Trata-se do pior tremor a atingir o país desde que começaram a ser feitos registros, no final do século 19, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

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O tremor desta sexta foi seguido por ao menos 19 réplicas, algumas delas de magnitude 6,3. Cidades e vilarejos ao longo dos 2.100 quilômetros da costa leste do país foram afetadas por violentos tremores que atingiram até a capital, Tóquio, localizada a 373 quilômetros de distância do epicentro. O terremoto ocorreu às 14h46 da hora local (2h46 em Brasília).

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