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Crime bárbaro contra Aracelli, de apenas 8 anos, deu origem ao dia de combate ao abuso infantil (Foto: Reprodução)

“Caminhada pela vida, contra a violência” marca o 18 de Maio em Areia Branca nesta quarta-feira

Crime bárbaro contra Araceli, de apenas 8 anos, deu origem ao dia de combate ao abuso infantil (Foto: Reprodução)

A quarta-feira, 18 de maio, Dia “D” da Campanha de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em Areia Branca, será marcada por uma “Caminhada pela vida, contra a violência”. O ato começa às 15h, em frente a sede do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), no bairro São João.

A programação começa às 15h, com contentração com adesivaço. Às 15h30, início da caminhada (percurso: ruas Rui Barbosa, Duque de Caxias e Travessa dos Calafates); 16h, chegada na Praça do Pescador; 17h, show cultural; 17h40, premiação dos vencedores da Copa 18 de Maio e dos concursos de Mascote e Frase do Ano.

A caminhada desta quarta-feira, encerra a semana de atividades desenvolvidas pela Prefeitura de Areia Branca, alusivas à Campanha “Faça Bonito”, do Governo Federal, que tem como objetivo destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes.

A caminhada visa chamar a atenção para o enfrentamento da violência sexual e violação dos direitos de crianças e adolescentes, bem como para a importância em denunciar os casos de abusos e exploração sexual contra as crianças e adolescentes.

18 de maio

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, 18 de maio, foi instituído em maio de 2000, por meio da Lei 9.970, de autoria da então deputada federal Rita Camata (PMDB-ES).

A data foi escolhida em lembrança ao caso que vitimou a menina Araceli Cabrera Sanches Crespo, que foi sequestrada em 18 de maio de 1973, em Vitória, no Espírito Santo, com oito anos de idade. Araceli foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. O crime causou revolta em todo o país, mas os culpados ficaram impunes.

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