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A caixa d’água deve estar sempre lacrada e ser lavada a cada seis meses (Foto: Divulgação)

Caern orienta sobre limpeza de caixa d´água como prevenção às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

A caixa d’água deve estar sempre lacrada e ser lavada a cada seis meses (Foto: Divulgação)
A caixa d’água deve estar sempre lacrada e ser lavada a cada seis meses (Foto: Divulgação)

Prevenção é a única arma contra o Aedes aegypti. Nos reservatórios domésticos, o mosquito pode aparecer e procriar, desde que o ambiente seja propício para isso. A precaução de doenças transmitidas pelo mosquito, como dengue, chikungunya e zika vírus, é uma pauta de saúde pública, o que a torna de responsabilidade de todos os cidadãos: prevenir para que ninguém seja atingido.

A água tratada e distribuída pela Companhia de Águas e Esgotos (Caern) chega às residências e estabelecimentos do Estado com qualidade e garantias de consumo. Contudo, para que a água se mantenha boa e livre de doenças de veiculação hídrica, é de vital importância a participação do consumidor na limpeza de sua caixa d’água. A negligência com a caixa pode ocasionar, inclusive, o surgimento de focos do mosquito Aedes aegypti, que não se demora a proliferar: entre três a quatro dias.

“A caixa d’água deve estar sempre lacrada e ser lavada a cada seis meses’’, diz Afonso Holanda, Gerente da Qualidade do Produto e Meio Ambiente da Caern. Com essas medidas, as chances do aparecimento do mosquito diminuem consideravelmente.

Lumpeza

A Caern sugere um passo a passo para a limpeza da caixa d’água. Um dia antes, recomenda-se fechar o registro de água, mas continuar a usá-la ou armazená-la – para evitar desperdício – até que a caixa seque. Se ainda houver água remanescente, retirá-la com um balde.

Quando a caixa secar totalmente, Afonso Holanda aconselha religar o registro de entrada de água até aproximadamente um palmo, o que equivale a 20cm na caixa d’água. A partir disso, lavar bem as paredes e o fundo da caixa, utilizando uma vassoura de nylon ou plástico, e retirar todo material com auxílio de pano limpo e um balde. Afonso chama atenção para que se evite o sabão ou detergente. “São materiais difíceis de serem removidos e podem permanecer na caixa”, avisa. E o indivíduo que realizar a limpeza deve estar de bermuda, camiseta, luvas, botas, não possuir ferimentos no corpo e ter tomando banho antes do procedimento.

O próximo passo é a introdução de um litro de água sanitária em um balde, completando-o com água da torneira. Com a caixa d’água limpa e seca, deve-se espalhar a solução sanitária nas paredes com auxílio de uma vassoura e aguardar cerca de meia hora para que o processo de desinfecção ocorra naturalmente.

Por fim, reabrir o registro até um palmo de água, fechá-lo novamente e enxaguar as paredes e o fundo da caixa. Depois disso, abrir todas as torneiras da casa e deixar esvaziar a água com a solução sanitária para que também ocorra a desinfecção de todas as tubulações. O último passo é fechar as torneiras e abrir o registro de água novamente.

Pronto. Com essas ações, o Aedes aegypti mantém-se longe de sua caixa d’água, evitando doenças. A qualidade de vida é bem social, que deve ser cultivada por todos. (Com informações ACS Caern).

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