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Instituto Butantan, em São Paulo (Foto: Reprodução)

Butantan começa produção da CoronaVac nesta segunda-feira

Instituto Butantan, em São Paulo (Foto: Reprodução)

O Instituto Butantan deve começar nesta segunda-feira, 7, a produção da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac. Também nesta segunda, o governo de São Paulo anuncia o plano de vacinação para o Estado.

São Paulo recebeu, na última quinta- feira, 3, um lote de 600 litros de matéria-prima para a fabricação do imunizante. Segundo o governador João Doria (PSDB), os insumos serão suficientes para a produção de 1 milhão de doses da CoronaVac.

Cerca de 40 profissionais do Butantan vão trabalhar na fabricação da vacina. As doses devem estar prontas em até 7 dias.

Em 19 de novembro, 120 mil doses prontas da vacina chegaram ao Brasil. O objetivo do Butantan é ter 46 milhões de doses disponíveis até a metade de janeiro. O acordo entre o governo de São Paulo e a Sinovac prevê a compra de 6 milhões de doses prontas e matéria-prima para produção de outras 40 milhões.

O governo paulista quer começar a vacinação em janeiro de 2021. Precisa, no entanto, que a CoronaVac seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O relatório final deve ser enviado ao órgão ainda em dezembro. Análise preliminar indica que a CoronaVac tem 97% de eficácia contra a covid-19.

Em entrevista concedida na última quinta, o coordenador do Centro de Contingência para Covid-19, José Medina, falou que os profissionais de saúde e pessoas acima dos 50 anos devem ser os primeiros a receberem a vacina.

Vacinação no Brasil

O Ministério da Saúde divulgou em 1º de dezembro um documento em que apresenta, sem informar datas, o plano preliminar de vacinação contra a Covid-19 no Brasil.

Na 1ª fase serão imunizados trabalhadores da saúde, população idosa com mais de 75 anos, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em asilos ou instituições psiquiátricas, e população indígena.

Na 2ª fase do plano entram pessoas de 60 a 74 anos.

A 3ª prioriza pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença, como as que têm doenças renais crônicas e cardiovasculares.

Segundo a pasta, a 4ª fase deve abranger professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e detentos.

O governo federal tem acordo com a AstraZeneca para aquisição de 100 milhões de doses da vacina desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford. O acordo prevê também a transferência de tecnologia para a produção do imunizante pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Até o momento, o Ministério da Saúde não assinou contrato para compra de nenhuma outra vacina. (Com informações Poder 360).

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