
Diferente de anos anteriores, os partidos que pretendem disputar a Prefeitura de Areia Branca este ano definiram as pré-candidaturas a prefeito e vice-prefeito sem problemas. Digamos, até com certa facilidade. Num cenário atípico, o eleitor terá quatro opções de voto na majoritária.
O que ainda vai render muitas conversas é em relação às coligações proporcionais. A corrida pelas 11 vagas da Câmara Municipal de Areia Branca tem feito com que os partidos façam desenhos e projeções de número de vereadores a serem eleitos por cada legenda e a matemática acaba falando mais alto nas articulações.
Até o momento, faltando pouco mais de uma semana para o início das convenções e menos de três meses para as eleições de 2 de outubro, nenhuma coligação proporcional foi definida.
Por enquanto, os dirigentes partidários, os atuais vereadores e os pré-candidatos fazem cálculos. O fantasma do quociente eleitoral continua assustando muitos postulantes a cadeiras no Legislativo areia-branquense. Isso, porque nem sempre o mais votado tem o mandato garantido.
Com uma projeção de mais de 20 mil eleitores aptos ao voto no município, este ano, os vereadores de mandato que buscam a reeleição têm uma certeza: sozinhos dificilmente terão êxito nesta eleição. Daí, a necessidade dos partidos se coligarem com outras siglas. O que deve ser pensado e repensado, pois uma aliança mal planejada pode significar “suicídio” eleitoral. Derrota certa.
Mas há partidos solitários que se dão bem. Exemplo, o PC do B em 2012. Sem se coligar com ninguém, a sigla elegeu dois vereadores (Antônio Carlos de Souza e João Paulo Borja). E por pouco não emplaca o terceiro. Fruto de um projeto bem arquitetado.