Luciano Oliveira - [email protected]

Brincadeira sobre somatório da idade de um grupo de amigas numa pizzaria deu origem ao nome do bloco “A Soma”

NEIDE MELO E DONA FRANCISCA  DA SOMA_thumb[1]Neide Melo e sua mãe Francisca de Nazir fizeram da residência a sede do bloco

A origem do nome “A Soma Dá Mais de 300” é, de fato, bem interessante. Em 1999, Areia Branca vivia o auge dos barzinhos e próximos à Praça da Conceição sempre existiram bons ambientes para o lazer.

A lojista Neide Melo, uma das fundadoras do bloco “A Soma”, estava com outras amigas numa mesa na calçada de uma pizzaria, quando o jovem Jean Carlos (já falecido) que estava sentado, bebericando, numa outra mesa, próximo a elas, gritou de lá: “Somando aí, dá mais de 300”. Ele se referia ao somatório das idades das ocupantes da mesa.

A brincadeira pegou, pois dias depois, com o advento do Carnaval, Neide Melo, Jeane Araújo, Rejane Melo, Doralice Melo, entre outras amigas, resolveram criar o bloco “A Soma Dá Mais de 300”, que no primeiro ano saiu com uma média de 20 pessoas, tendo como fantasia camisetas usadas onde cada uma delas colocou a idade.

A partir do primeiro ano a residência da família de Neide Melo se tornou uma espécie de sede do bloco “A Soma”. Ela e sua mãe, a lojista Francisca Melo, mais conhecida por dona “Francisca de Nazir”, dedicam atenção especial ao bloco.A SOMA NAS RUAS                Um dos momentos do bloco, um “mar de gente”

Já se passaram 14 anos. Hoje, dizer quantas pessoas brincam no bloco não é tarefa fácil. No ano passado, por exemplo, a estimativa foi entre 8 mil e 10 mil pessoas. Para este ano, a perspectiva é que esse número aumente consideravelmente.

O bloco sai na segunda-feira de Carnaval e não tem venda de abadás nem fantasias. O lema é cada um usar da criatividade e cair no frevo.  

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