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Manchas já atingem cerca de 140 locais em 9 Estados (Foto: Secom/Sergipe)

Bolsonaro critica “silêncio da ONU e de ONGs” em relação às manchas de óleo que atingem o litoral nordestino

Manchas já atingem cerca de 140 locais em 9 estados (Foto: Secom/Sergipe)

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) criticou neste sábado, 12, o que ele chamou de silêncio da Organização das Nações Unidas (ONU) e de Organizações não Governamentais (ONGs) diante das manchas de óleo que atingem o litoral dos 9 estados do Nordeste.

“Estranhamos o silêncio da ONU e ONGs, sempre tão vigilantes com o meio ambiente”, declarou o presidente no Twitter.

Bolsonaro publicou no seu perfil um vídeo do jornalista da RedeTV! Boris Casoy tecendo os mesmo questionamentos. O âncora incluiu em seu comentário críticas ao Vaticano e à França.

“Apenas uma perguntinha: por quê a ONU, o papa, a França e as ONGs – essas ONGs que tanto se preocupam com o ambiente, se preocupam com a Amazônia – ainda não se manifestaram a respeito desse desastre que é o derramamento de óleo”, afirmou Casoy.

Bolsonaro falou ainda que o governo federal está trabalhando desde 2 de setembro –quando surgiram as manchas– para “identificar os responsáveis” pelo vazamento que atingiu a costa nordestina.

O caso

Manchas de óleo vêm aparecendo nas praias do Nordeste desde setembro. De origem ainda desconhecida – embora investigação da Petrobras e da Marinha aponte que o petróleo seja venezuelano –, os rejeitos vêm afetando a vida marinha na região e já causaram a morte de tartarugas no litoral brasileiro.

Imagem das manchas de óleo no Nordeste (Foto: Secom/Sergipe)

Segundo a Marinha, um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) já está sendo conduzido para apurar o caso. Estão sendo feitos procedimentos de análise do material coletado, exame dos dados sobre o tráfego marítimo na área e simulações computacionais sobre as influências de correntes no Atlântico Sul.

Até agora, 138 localidades em 9 Estados diferentes já foram atingidas pelo óleo. Segundo a Marinha, há a hipótese de que elas tenham sido liberadas depois de 1 naufrágio ou de 1 derramamento acidental de petróleo. (Com informações Poder 360).

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