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Blog publica lista com pelo menos dez dúvidas não esclarecidas sobre o caso dos policiais militares mortos em São Paulo

CHACINAFamília de policiais militares foi encontrada morta dentro de casa, no bairro da Brasilândia, zona norte de São Paulo; filho é suspeito (Foto: Reprodução/Facebook)

A Polícia Civil de São Paulo tem uma lista de ao menos dez dúvidas (veja quadro) para esclarecer no caso dos policiais militares mortos na Brasilândia, zona norte da capital, na madrugada da última segunda-feira, 5.

O principal suspeito dos crimes é o filho de 13 anos do casal, o estudante Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, também encontrado morto na residência em que ele morava com os pais – a cabo Andréia Regina Bovo Pesseghini, 36, e o sargento da Rota (tropa de elite da PM) Luís Marcelo Pesseghini, 40.

Existem ao menos dez questões ainda não respondidas pela Polícia Civil, que investiga o caso e que ontem, 6, praticamente descartou a existência de outros suspeitos, que não o filho dos policiais.

Além de pai, mãe e filho, também foram mortas a avó do estudante, Benedita de Oliveira Bovo, 65, e a tia-avó dele, Andreia, Bernadete Oliveira da Silva, 55. Ambas moravam em uma casa em frente à dos PMs.

DÚVIDAS NÃO ESCLARECIDAS SOBRE O CRIME DA BRASILÂNDIA

– Como os vizinhos não ouviram o barulho de tiros que mataram cinco pessoas?

– Se de fato matou quatro pessoas e a si próprio, como Marcelo não tinha vestígios de pólvora nas mãos?

– Como o menino teria cometido os assassinatos, ido à escola e, mesmo assim, ter cabelos nas mãos quando morreu?

– Como um menino “dócil e amoroso” com os pais, segundo familiares e vizinhos, teria sido capaz de um crime tão violento?

– Qual o motivo de Marcelo ter colocado um revólver calibre 32 na mochila, se a arma usada para todos os assassinatos foi uma pistola .40?

– Por que o depoimento de um adolescente de 13 anos é mais relevante para a polícia formular um juízo de valor do que o de testemunhas adultas que ainda nem foram ouvidas?

– Onde os pais de Marcelo guardavam as armas em casa?

– Que horas e em que sequência as vítimas foram assassinadas?

– Por que só a mãe do menino, a cabo Andréia, estava em posição de submissão ao ser morta?

– A cena do crime poderia ter sido forjada?

Com informações do UOL, em São Paulo

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