O deputado federal Beto Rosado Progressistas) usou as suas redes sociais para se posicionar acerca do adiamento das eleições municipais. Beto defende que as eleições deste ano sejam unificadas em 2022 e reforça que essa medida vai gerar uma economia de R$ 8 bilhões que devem ser investidos na saúde, a fim de salvar vidas.
O parlamentar norte-rio-grandense não está sozinho na defesa da unificação das eleições em 2022. Vários congressistas têm a mesma opinião. Além do presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, que em reunião no Senado Federal por videoconferência na segunda-feira, 22, destacou a preocupação da entidade caso as eleições municipais sejam mantidas em 2020.
Aroldi considerou, entre outros pontos, os riscos de saúde para a população, além de questões econômicas e jurídicas, como a desigualdade de oportunidades para candidatos que estejam em grupo de risco para a Covid-19.
Outro ponto destacado pelo presidente da CNM – e que também foi levantado por senadores – é a falta de equidade que a situação impõe aos candidatos. Por exemplo, 1.313 prefeitos em exercício têm mais de 60 anos, sendo que, entre eles, 1.040 podem concorrer à reeleição. “Como poderão exercer esse direito se estarão colocando em risco a própria saúde?”, provocou Aroldi, ressaltando que alterar a data não fere cláusula pétrea da Constituição. “Seria uma solução excepcional em um momento excepcional. Preservar a vida em primeiro lugar é dever do poder constituinte derivado”, avaliou.