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Bancários esperam até segunda-feira por uma resposta da Fenaban, caso contrário deflagram movimento grevista

BANCO DO BRASIL DE AREIA BRANCA_thumb[1]Bancos poderão paralisar atividades a partir da próxima semana   

Na próxima segunda-feira, 17, poderá ser deflagrada a greve dos bancários, caso a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresente uma proposta que vá ao encontro dos interesses da categoria. A pauta contendo as reivindicações da categoria foi entregue no início de agosto, e a primeira rodada de negociação com os banqueiros só aconteceu depois de mais de 30 dias.

“Infelizmente a contraproposta frustrou o sindicato porque eles ofereceram somente 6%, o que mal cobre a inflação acumulada”, disse Anchieta Medeiros, presidente do Sindicato dos Bancários de Mossoró e Região, em entrevista ao programa “Observador Político”, da TV Mossoró e Rádio 93 FM, em Mossoró.

Os bancários reivindicam 10,25% de aumento, o que representa a inflação acumulada de setembro de 2011 a agosto de 2012 com o acréscimo de 5% de aumento real. “Esse é o maior impasse nas negociações. Percebemos que os bancos brasileiros apresentam lucros altíssimos, comprovados estatisticamente nos balanços, mas não remuneram adequadamente os profissionais que sustentam essas instituições. A questão salarial é o maior impasse dessa negociação, já que é o orçamento das famílias dos bancários”, comentou Anchieta Medeiros.

Segundo Anchieta Medeiros, a única forma de evitar uma greve é a apresentação de uma proposta melhor que a anterior, por parte da Fenaban, até o dia 17. “Caso aconteça isso, a categoria irá se reunir em assembleia para avaliar o teor dessa proposta. Caso eles não apresentem, o encontro da categoria será para organizar o movimento paredista que será iniciado na terça-feira, 18, em todos os bancos, sejam eles públicos ou privados”, avaliou o sindicalista. 

Conheça outras reivindicações dos bancários:

– Contratação de mais funcionários;

– Segurança para os bancários e
clientes dos bancos;

– Isonomia de tratamento entre
bancários antigos e novos;

– Fim das metas abusivas;

– Melhor distribuição na Participação
dos Lucros e Resultados (PLR).

* Com informações do jornal O Mossoroense

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