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Ezequiel diz que a Assembleia continua aberta para debater o tema (Foto: Ney Douglas/ALRN)

Autismo: Assembleia Legislativa do RN atua para derrubar tabus

Ezequiel diz que a Assembleia continua aberta para debater o tema (Foto: Ney Douglas/ALRN)

Conhecer, entender e respeitar. Essas são algumas das diretrizes que motivaram a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte a atuar em prol do esclarecimento acerca do Autismo. Na terça-feira, 2 de abril, que foi o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, o Legislativo comemorou a contribuição que tem dado para derrubar tabus acerca do tema, inclusive com campanha realizada em 2018.

Pensado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 18 de dezembro de 2007, o Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi criado com o objetivo de alertar as sociedades e governantes ao redor do mundo sobre o distúrbio, colaborando para acabar preconceitos. No Legislativo potiguar, o atendimento às pessoas acometidas pelo autismo, o aumento no registro de casos e os esclarecimentos sobre o distúrbio foram alguns dos pontos discutidos durante audiência pública e também na campanha “Autismo: entenda o ritmo de cada um”

“A Assembleia tem se aproximado cada vez mais da população e das questões que envolvem a sociedade, buscando colaborar com temas que ainda são tabus na sociedade e necessitam de atenção. Com a campanha em prol do esclarecimento sobre o autismo, conseguimos ampliar o debate dentro da sociedade e, com certeza, a Casa Legislativa deu sua contribuição à sociedade, principalmente às famílias que têm pessoas autistas. A Assembleia continua aberta para debater o tema e buscar formas de colaborar com a sociedade”, disse o presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira (PSDB).

Definido como “uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento”, o autismo se caracteriza pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos. Há 30 anos, o número de registros sobre o distúrbio era de 1 a cada 200 crianças. Atualmente, o número de registros dobrou, chegando a 1 a cada 100 crianças nos quatro primeiros anos de vida, que é quando os neurônios que coordenam a comunicação e os relacionamentos sociais deixam de formar as conexões necessárias. O transtorno não tem cura e desafia cientistas, que buscam explicações para casos diversos, que vão desde pessoas que não falam, até outras que desenvolvem o intelecto acima da média.

Com a campanha, a Assembleia Legislativa pretende colaborar com o esclarecimento e, assim, incentivar pais a buscarem o diagnóstico o mais rapidamente possível, o que pode contribuir no processo de aprendizagem e colaborar no desenvolvimento.

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