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Ouvidoria do Tribunal de Justiça do RN (TJRN) prestou diversos atendimentos à Associação Elo

Associação que auxilia pessoas com autismo participa do “Justiça na Praça” em Areia Branca

Representantes da ELO e da Ouvidoria do TJRN (Foto: Divulgação/TJRN)

Durante a edição do Programa “Justiça na Praça” em Areia Branca uma das entidades que participou como parceira do evento, com um estande na Praça Nossa Senhora da Conceição, foi a Associação Elo, que reúne pais e amigos em prol de estudos e cuidados relacionados às pessoas com espectro autista. As atividades foram desenvolvidas na edição do programa, em 14 de novembro, no estande da entidade.

A Elo surgiu em 2015 como uma associação sem fins lucrativos sediada em Areia Branca e atua também nos municípios da região do chamado Polo Costa Branca. Seu objetivo principal é proporcionar apoio aos familiares de pessoas com Transtorno de Espectro Autista (TEA), por meio de parcerias com órgãos oficiais e entidades civis.

Durante o ‘Justiça na Praça”, a Ouvidoria do Tribunal de Justiça do RN (TJRN) prestou diversos atendimentos à Associação Elo. Entre eles, sobre as possibilidades de o órgão do Tribunal atuar em processos de partes hipossuficientes, como idosos, deficientes e outras parcelas da população. Além disso, foram repassadas orientações gerais a respeito dos direitos das mães de crianças autistas, dentre eles, redução de jornada sem prejuízo dos vencimentos.

Outras orientações foram transmitidas pela servidora Teresa de Oliveira Paiva acerca dos direitos dos portadores de Transtorno do Espectro Autista (TEA) a um tratamento com evidência científica de como acessar o Poder Judiciário para pleitear direitos negados aos portadores do autismo. “Conversamos sobre educação especial, quanto a obrigação das escolas de implantar professores auxiliares devidamente treinados para essas crianças e o direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) ao autista com renda per capta da família inferior a 25% do salário mínimo”, destaca Teresa.

Atualmente a associação auxilia 40 famílias que têm crianças ou adolescentes com autismo e de acordo com a presidente da associação, Jarlene Vieira, todas elas já estão “devidamente cadastradas em órgãos públicos de assistência, com laudo médico indicando o transtorno”.

Por meio de parcerias, a associação fornece atividades lúdicas, esportivas, culturais e artísticas para as crianças, e realiza também regularmente palestras esclarecendo aos familiares e à população em geral sobre as formas adequadas de lidar com pessoas que têm autismo.

Jarlene, mãe de Luiz Henrique, um adolescente com 15 anos com autismo, contou que a vontade de ajudar outras mães que passam por situação semelhante foi o fator decisivo que a fez se dedicar com afinco às atividades realizadas na Elo.

A associação conta também com um grupo de acolhimento específico para as mães que estão passando por uma fase de aceitação e “ainda não tiveram um contato com as formas indicadas para conviver com uma pessoa com autismo em sua família”, conforme explicou Jarlene.

Nesse sentido, a Elo tem auxílio de profissionais das áreas de educação, psicologia e assistência social que atuam de forma conjunta na prestação desse serviço. Jarlene ressaltou que durante o Justiça na Praça houve interesse da população em conhecer melhor o serviço, e “ficaram de visitar nossa sede que está localizada na Praia de Upanema, próximo a Igreja Católica”. O telefone da Elo é (84) 3332-4265, o endereço é rua Euclides Leite Rebouças, 101 em Areia Branca (Upanema do Farol).

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