Areia Branca vive um período atípico, com um silêncio inquietante nos bastidores

O povo tem saudade dessa movimentação nas ruas. O areia-branquense ama a política. E o “pula-pula”, então… 

O cenário político em Areia Branca nunca esteve tão apático. Daqui a menos de um mês inicia o ano das eleições e as definições quanto às candidaturas majoritárias, quase não aconteceram no decorrer de 2011. Em outras épocas, a essas alturas já se sabia os nomes preferidos para a sucessão municipal. O eleitor já estava se arregimentando, entrando no clima da campanha que com antecedência de um ano estava esquematizada. Pelo menos nos últimos pleitos eleitorais em nível local, foi assim.

Se as eleições fossem hoje, não teria chapa formada para disputar o pleito. Os dois pré-candidatos que se apresentam para o eleitor como opção para a prefeitura em 2012, ainda estão “solteiros”. Ou seja, sem companheiros de chapa. O nome mais sólido no momento, não resta dúvidas que é o da enfermeira Iraneide Xavier Rebouças (DEM). Ela desponta como pré-candidata à sucessão do prefeito Manoel Cunha Neto, “Souza” (PP).

No grupo de Iraneide (leia-se oposição) não se fala (ainda) em pré-candidato a vice-prefeito. Aliás, ganha força a tese de que eles (a oposição) estariam trabalhando com a hipótese de buscar um vice no sistema governista. Isso, talvez, porque internamente as opções são poucas ou quase nenhuma de “filtrar” um companheiro de chapa para a enfermeira.

O governismo segue propagando a pré-candidatura do vice-prefeito e médico José Bruno Filho (PMDB). O partido também o inclui como nome eleitoralmente forte para a sucessão municipal. Trata-se de um político experiente, já passou pela prefeitura duas vezes.

Mas apesar de o governismo dispor de mais opções em termos de pré-candidatos a vice-prefeito, até agora não se pronunciou sobre o assunto. Logicamente que Bruno Filho tendo sua candidatura homologada, por direito o prefeito “Souza” indicará o seu companheiro de chapa. Mas o tema ainda é tratado a “boca miúda”.

Sem dúvidas, a cidade acostumada aos burburinhos políticos, vive um período atípico. Nem os tradicionais caciques políticos se manifestam em relação a 2012. O povo está sentindo saudades dos rumores emanados dos bastidores, quando as lideranças políticas locais se reuniam para traçarem planos e definir estratégias de campanha.