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Sede da 32ª Zona Eleitoral, Areia Branca tem mais de 20 mil eleitores (Foto: Pedro Bruno do Valle)

Areia Branca vive período atípico faltando cinco meses para as eleições

Sede da 32ª Zona Eleitoral, Areia Branca tem mais de 20 mil eleitores (Foto: Pedro Bruno do Valle)

Conhecida como cidade que “respira” política 24 horas, Areia Branca vive um período atípico. Há cinco meses das eleições para prefeito e vereador a pré-campanha saiu de cena, deu lugar à preocupação dos areia-branquenses com a pandemia do novo coronavírus, ameaça invisível que se alastra pelo mundo a fora.

Embora o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai por ora mantendo os prazos, vem ganhando força o movimento encabeçado por deputados e senadores pelo adiamento das eleições municipais, de 2020 para 2022. Os parlamentares usam como argumento os efeitos da pandemia que começam a atropelar as resoluções aprovadas pelo TSE que disciplinam as eleições deste ano.

Na segunda-feira, 4, por exemplo, terminou o prazo para aqueles que desejam concorrer na eleição comprovar domicílio eleitoral na circunscrição na qual desejam concorrer e estar com a filiação aprovada pelo partido. O dia 4 de maio também foi o fim do prazo para secretários municipais ou estaduais que quisessem ser candidatos a vereador deixassem o cargo.

Os meses de junho e julho estão logo ali (e os números relativos à Covid-19 só aumentam) marcam importantes datas do calendário eleitoral. Pré-candidatos que apresentem programas de rádio ou televisão ficam proibidos de fazê-lo a partir do dia 30 de junho.

Já em 4 de julho, passam a ser vedadas algumas condutas por parte de agentes públicos, como a realização de nomeações, exonerações e contratações, assim como transferências de recursos, entre outras.

E as convenções partidárias para a escolha dos candidatos, que deverão ser feitas de 20 de julho a 5 de agosto?

A rigor, ninguém sabe se daqui a cinco meses haverá mesmo votação. O próprio TSE já admite “risco real” de adiar a realização do pleito na data marcada, ou seja, outubro deste ano. Mas não quer ouvir falar em prorrogação dos atuais mandatos. Se bem que quem decide isso não é a Justiça Eleitoral, mas sim o Congresso. E podem ter a certeza que haverá pressão para que as eleições sejam unificadas. Dessa forma, o eleitor iria às urnas somente em 2022 para escolher de vereador a presidente da República.

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