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Areia Branca foi às ruas contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes

4Caminhada de sensibilização social marcou o 18 de maio na cidade

A Prefeitura de Areia Branca, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), realizou ontem, 18, uma caminhada de combate ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes.

O objetivo da mobilização foi conscientizar e sensibilizar a população sobre o tema, que é lembrado no país no dia 18 de maio.

A ação começou às 16h, saindo do largo em frente a Secretaria de Assistência Social e percorreu as principais ruas e avenidas da cidade, até a sede do Centro de Referência Especializado da Assistência Social, no bairro São João.

A secretária de Assistência Social, Verônica Campos Pedrosa, disse que a caminhada é uma forma de alertar a população sobre a necessidade de acabar com o silêncio e conscientizar sobre a importância de denunciar crimes perversos contra crianças e adolescentes, onde muitos ainda permanecem impunes pela ausência de pessoas sensíveis à causa.

19Secretária Verônica Pedrosa participou da mobilização que reuniu alunos e representantes dos diversos segmentos

No evento de ontem, a secretária Verônica Pedrosa apresentou o vencedor do concurso instituído para selecionar a melhor frase, com a temática voltada ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

O vencedor do concurso foi Genilson Bezerra da Silva, aluno da Escola Municipal Valdecir Nunes, com a frase: “Não feche os olhos, ouvidos nem a boca, violência sexual é crime, não tenha medo, denuncie!”. Ele recebeu um tablet de prêmio e a frase será o tema da Campanha 18 de Maio de 2016.

 29 Genilson Bezerra (camiseta vermelha) e a frase com a qual venceu o concurso 

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, foi instituído no dia 18 de maio e marca a luta pelos direitos humanos de crianças e adolescentes em decorrência do crime bárbaro que chocou todo o país, o Caso Araceli, ocorrido em 1973, na cidade de Vitória (ES).

A violência no Rio Grande do Norte contra crianças e adolescentes representa altos índices. No ano passado foram registrados 404 casos de violência contra menores de 12 anos. Destes, 398 foram registrados como violência sexual (incluindo abusos, estupros e exploração). Quando se soma os crimes ocorridos com crianças e adolescentes esse número sobe para 459.

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Fotos: Erivan Silva

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