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Augusto, criança prodígio, com seus pais — Foto: Luiz de Matos/Rede Amazônica

Aos 3 anos, menino prodígio de RR fala inglês, toca teclado e faz cálculos matemáticos

Augusto, criança prodígio, com seus pais (Foto: Luiz de Matos/Rede Amazônica)

Música, matemática, português, inglês e até o alfabeto russo. Essas são apenas algumas das áreas que Augusto Melo demonstra domínio. O menino, de apenas 3 anos, começou a reconhecer as letras do alfabeto com menos de 2 anos, impressionando seus pais, a professora Giselma Melo e o enfermeiro, Estácio Melo. A família é de Roraima.

Conforme os pais, Augusto faz cálculos matemáticos com as quatro operações, escreve, lê e identifica bandeiras de outros países como Austrália e Estados Unidos.

A mãe conta que observá-lo pela primeira vez identificando vogais, foi surpreendente devido a pouca idade de Augusto.

“Sempre passa aquelas letrinhas em baixo da televisão e ele identificou a letra A. A partir disso, nós perguntamos as outras vogais e ele identificou. Um tempo depois ele pegou um marca-texto, escreveu e falou ‘letra A’ e meu esposo foi lá verificar e realmente era a letra A perfeita. Depois eu mostrei as letras para ele e ele identificou todo o alfabeto, com a linguagem de bebê mas estava tudo certo, com apenas 1 anos e 5 meses”, relata a mãe.

“Tudo o que ele faz eu fico emocionada. Orgulho de mãe”, confessa Giselma Melo, mãe de Augusto.

As habilidades de Augusto também se estendem a outros idiomas. Além do português, o menino também domina inglês e o alfabeto russo. O pai, Estácio Melo, conta que nem mesmo ele e sua esposa sabiam a linguagem russa quando Augusto começou a demonstrar interesse.

Augusto demonstrando habilidades musicais (Foto: Luiz de Matos/Rede Amazônica)

“Quando passou um tempo, nós percebemos que ele estava unindo três idiomas. Ele falava muito inglês, além do português e começou a escrever o alfabeto cirílico, que é o alfabeto russo. A gente nem tinha associado. Fomos pesquisar para descobrir que coisa estranha era essa, que alfabeto esquisito ele estava escrevendo, e descobrimos que era o alfabeto russo”, conta o pai.

O pequeno Augusto mostra ainda interesse na música. Segundo Giselma, o filho começou a entender melodias com um xilofone de brinquedo, e aprendeu a tocar músicas simples e até mesmo sinfonias clássicas, apenas ao ouvi-las.

“Toda vez que íamos para uma loja de brinquedos, ele sempre nos puxava para a parte de instrumentos musicais. Ele tinha um xilofone de brinquedo e sempre tocava aquelas músicas infantis. Quando compramos o teclado no dia das crianças, ele tirou a música ‘Brilha, Brilha Estrelinha’ e eu fiquei muito surpresa. Na mesma semana, ele começou a tocar ‘Für Elise’ de Beethoven, pois meu esposo sempre ouve música clássica e ele aprende de ouvido”, conta a professora.

Para a psicopedagoga Jussara Barbosa, quando uma criança começa a demonstrar níveis de desenvolvimento acima do normal, como o caso de Augusto, é importante que haja acompanhamento clínico.

Augusto apresentou habilidades em português com menos de 2 anos (Foto: Luiz de Matos/Rede Amazônica)

“É muito importante que não só a criança seja submetida a uma avaliação neuropsicológica, para que se possa traçar quais as áreas de desenvolvimento que estão muito acima da sua faixa de idade, como também a família, porque é preciso lidar com essa situação, tanto para a criança aprender a lidar com esse ‘a mais’ que ela necessita, como os pais”, explica a psicopedagoga.

Para os pais, é impossível controlar o sentimento de orgulho ao ver o filho apresentar tanto conhecimento com tão pouca idade.

“Fico muito orgulhoso. É muito interessante, ele acaba fazendo com que a gente pesquise e busque melhorar”, confessa o pai. (Com informações G1 RR e Rede Amazônica — Boa Vista).

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