Por Paulo César de Brito
Ex-aluno e Mestre Cultural
Era 05 de agosto de 1925, vinha ao mundo Luiz Gonzaga da Silva, anos depois por ser um Aluizista, correligionário do político Aluízio Alves, ex-governador do RN, ficou conhecido pela alcunha de Luiz Alves por toda Areia Branca.
Foi fundador, professor e diretor do Grupo Escolar Romão Ferreira, por longos anos integrante da rede municipal de ensino, atualmente inativada.
Foi idealizador também de dois grupos de escoteiros, Capitão João Carvalho e Monsenhor Simonetti.
Fui seu aluno, estudando naquele grupo Escolar, como também fiz parte de seu grupo de escoteiro.
Quantas saudades tenho do mestre do grupo Escolar, das canções de rodas, das orações, do patriotismo ensinado em sala de aulas, quando entoávamos os hinos da bandeira, nacional, independência e dos escoteiros.
Das lições de Comunicação e Expressão, História, Ciência e Matemática, a sua matéria preferida.
Os “bolos” na palma das mãos pela temida palmatória, a pedra da licença para irmos ao banheiro e rápidos voltar à sala de aula.
Centenas de homens e mulheres de bem foram formados pelos teus ensinamentos.
Conhecemos grandes juízes, médicos, contabilistas, escritores, advogados, professores, engenheiros e outros que passaram pelos ensinamentos do professor Luiz Alves.
Muitos reconhecem o valor e a importância da educação e do trabalho de Luiz Alves em suas vidas. Outros, pela correria do cotidiano acabam não valorizando como deveria este homem e seu trabalho. Enquanto simples escrevinhador desta terra, venho aqui registrar o bem que sempre me fizestes. Lhe sou grato eternamente.
Quem me dera ter um pouco de poder para te homenagear nem que fosse com uma simples rua para imortalizar seu legado. Mas, quem sabe um dia?
Quem me dera um dia te dar um simples abraço e dizer-te: obrigado mestre, por tudo que fizeste por mim, pelos demais e tua cidade dentro da educação.
Parabéns, meu querido e amado mestre! 100 anos vividos da melhor forma. O centenário de um mestre vivo em nosso meio. Viva Luiz Alves!
