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Agilidade da polícia acaba com a farra dos bandidos que vinham praticando assaltos

ANDRELINO E ROBERTO MOURA ABCapitão Andrelino e o delegado Roberto Moura não estão dando folga aos bandidos

No ritmo em que a polícia em Areia Branca está trabalhando a bandidagem terá que pensar duas vezes antes de escolher esta cidade para praticar atos criminosos. Em menos de uma semana de operações as polícias Militar e Civil elucidaram dois assaltos a mão armada praticados contra comerciantes e tiraram de circulação ao menos quatro elementos nocivos à sociedade.

Na semana passada dois meliantes empunhando uma arma tomaram de assalto duas motos e ainda fizeram um “rapa” no caixa da Mercearia e Panificadora Alvorada. Sufocados pela reação imediata da polícia os elementos terminaram atrás das grades. Não foi diferente na noite de ontem, 5, quando outros três bandidos assaltaram o Mercadinho e Panificadora União, levando certa quantia em dinheiro e um celular de uma das filhas do dono do estabelecimento.

Não primeiro assalto, contra a Panificadora Alvorada, a rapidez com que a polícia prendeu os responsáveis pelo crime teve a ver com a colaboração das vítimas, que denunciaram o ocorrido a tempo de a polícia evitar que os meliantes se evadissem. No caso do comércio da pessoa conhecida como “Zé Pereira”, a ação policial não logrou êxito de imediato, em razão da falta de pistas que pudessem levar, in loco, aos assaltantes. Mas já nesta sexta-feira, 6, dois dos três bandidos que praticaram o assalto haviam sido presos. E a polícia continua no encalço do terceiro suspeito de ter participado do crime.

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Drogas

Em Areia Branca, no que pese as dificuldades materiais para exercerem suas funções, as polícias Militar e Civil trabalham em parceira. Isso tem refletido na redução do número de ocorrências que já chegaram a um patamar preocupante, principalmente relacionado a drogas. Hoje, com os principais “cabeças” do tráfico fora de circulação reduziram as “bocas de fumo”, embora o consumo de drogas, com destaque para o “crack”, continue em larga escala.

O comandante da 4ª Companhia de Polícia Militar (4ª CPM), capitão Jailson Andrelino, e o delegado da Polícia Civil, bacharel Roberto Moura, reconhecem que o consumo de drogas na cidade é um fator que gera preocupação, pois é decorrente desse quadro a maioria das ocorrências registradas. “Um aliado forte no combate às drogas é a sociedade. Se a população colaborar, denunciar qualquer movimentação de pessoas entrando e saindo em local suspeito nas proximidades de onde mora, a coisa seria mais fácil para nós”, disse recentemente o capitão Andrelino ao participar de um programa radiofônico focando a questão das drogas.

Em contato com o Blog dias passados, o delegado Roberto Moura concordou com as declarações do capitão Andrelino e reafirmou que Areia Branca é uma cidade tranqüila e o índice de violência é pequeno, se comparado com outras cidades do seu porte. Mas mostra visível preocupação com as drogas, classificando como um problema de ordem social grave.

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Segundo o delegado, as polícias Civil e Militar têm cumprido o seu papel e quanto acionadas em tempo hábil, têm dado respostas imediatas. “Em todos os casos que houve a colaboração de populares, as operações da polícia obtiveram êxito”, reforça Roberto Moura, ressaltando que fora a isso, PM e a Polícia Civil trabalham diuturnamente, incansavelmente para assegurar a ordem e a tranqüilidade dos areia-branquenses.

Parceria

Muitas pessoas ainda confundem a relação entre as polícias Militar e Civil ou o que as diferenciam. Com fundamento no texto constitucional, a Polícia Militar (PM) exerce a função de polícia administrativa, sendo responsável pelo policiamento ostensivo e preventivo, e pela manutenção da ordem pública.

Ao passo que a Polícia Civil é responsável pela investigação e elucidação dos crimes praticados em seu território, elaboração de Boletins de Ocorrência (BO) de qualquer natureza, expedição de documentos de identificação pessoal e atestados de antecedentes criminais e de residência, além de fiscalizar o funcionamento de determinadas atividades comerciais e autorizar a realização de grandes eventos, entre outras atribuições. O que tem em comum, é que ambas são subordinadas ao Governo do Estado, que é a mais alta autoridade administrativa na área de segurança pública.

Pelos fundamentos acima, PM e Polícia Civil exerceriam suas atividades em campos distintos, como ocorre em algumas localidades onde policiais civis e militares vivem em “pé de guerra”, numa rivalidade sem precedentes. Um comportamento difícil de ser assimilado, visto que as corporações têm como função básica zelar pela integridade física e segurança do cidadão. Como ocorre em Areia Branca, onde Militar e Civil trabalham em sintonia, primando pelo bem maior, o cidadão.

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