A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, quebrou protocolo e fez discurso em Libras (Língua Brasileira de Sinais), no parlatório do Palácio do Planalto durante solenidade de posse do marido, Jair Bolsonaro, na Presidência da República.
Michelle é engajada em causas de pessoas com deficiência. Ela faz parte do Ministério de Surdos e Mudos da Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde atua como intérprete de Libras nos cultos que acontecem aos domingos.
Enquanto Michelle discursou em Libras, uma intérprete leu o texto do pronunciamento. As duas se emocionaram e choraram durante a cerimônia. Michelle disse que a comunidade surda e as pessoas com deficiência serão valorizadas.
“Gostaria de modo muito especial de dirigir-me à comunidade surda, às pessoas com deficiência e a todos aqueles que se sentem esquecidos: vocês serão valorizados e terão seus direitos respeitados. Tenho esse chamado no meu coração e desejo contribuir na promoção do ser humano”, afirmou.
Agradecimento
Michelle agradeceu a “solidariedade” e as “orações” dos brasileiros mencionando os 23 dias de internação hospitalar do marido, que sofreu ataque a faca durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
“Agradeço muito também a todos aqueles que demonstraram a sua solidariedade durante os momentos difíceis que meu esposo passou recentemente”, disse.
A primeira-dama fez um agradecimento especial a Carlos Bolsonaro, um dos três filhos do primeiro casamento do presidente, que acompanhou o pai no hospital em São Paulo.
“Em especial quero agradecer ao meu enteado Carlos por toda ajuda e parceria durante 23 dias em que passamos no hospital em São Paulo. Agradeço ainda a população brasileira pelas orações que nos deram tanta coragem para seguir adiante”, afirmou Michelle.
Michelle declarou que as eleições mostraram que o brasileiro deseja “segurança, paz e prosperidade”, em um país no qual todos sejam “respeitados”.
A primeira-dama disse que terá uma grande oportunidade de ajudar pessoas necessitadas, trabalho que costuma fazer e que poderá ser ampliado de “maneira ainda mais significativa”. (Com informações G1 – Brasília);