O conselheiro Poti Júnior tomou posse como presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN), em sessão extraordinária realizada nesta quarta-feira, 19, para o biênio 2019-2020. A conselheira Maria Adélia Sales tomou posse como vice-presidente da Corte de Contas.
Também tomaram posse durante a cerimônia os conselheiros Paulo Roberto Chaves Alves como presidente da 1ª Câmara de Contas; Renato Dias na presidência da 2ª Câmara; Tarcísio Costa, diretor da Escola de Contas; Carlos Thompson Costa Fernandes como ouvidor do TCE; e Gilberto Jales como corregedor.
Estiveram presentes na solenidade a senadora e governadora eleita, Fátima Bezerra (PT), o vice-governador, Fábio Dantas, o presidente da Assembleia Legislativa do RN, deputado estadual Ezequiel Ferreira (PSDB), o presidente eleito do Tribunal de Justiça do RN, desembargador João Rebouças, os deputados federais Walter Alves (MDB) e Rafael Motta (PSB) e o deputado federal eleito Benes Leocádio (PTC), os deputados estaduais Albert Dickson (Pros) e Larissa Rosado (PSDB), a prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini (PP), o juiz federal Ivan Lira, o presidente da Atricon, Fábio Filgueiras, entre outras autoridades.
Em seu discurso de posse, Poti Júnior relembrou a contribuição dos presidentes do TCE que lhe antecederam. “Com o seu trabalho, com a sua experiência e com a sua dedicação ao serviço público fizeram deste Tribunal uma referência entre os demais órgãos estaduais de fiscalização”, afirmou.
Segundo o conselheiro, uma das prioridades da próxima gestão será a atuação preventiva. “Trata-se de assinalar marco divisor importante na trajetória da instituição, prospectando a implementação de nova filosofia de ação preventiva na proteção do patrimônio público, como superação das medidas de controle meramente corretivo e de difícil recomposição do erário. Nesse embasamento, a Corte de Contas deixará de fazer necrópsia para passar a fazer biópsia, trabalhando como corpo vivo no presente contexto, antecipando-se ao fato administrativo concomitante às ocorrências do fato jurídico viciado pela ilicitude”, disse.
O conselheiro Poti Júnior destacou também o diálogo como uma das principais ferramentas da administração pública. “Considero fundamental preservar e estimular a prática do diálogo – com a máxima participação possível – definindo as prioridades que cada momento haverá de requerer, sempre atento ao clamor social por transparência, rigor e moralidade no efetivo controle dos recursos públicos”, acrescentou. O diálogo também será a marca na relação com os servidores da Corte de Contas. “Na relação com os servidores, com quem manteremos diálogo aberto, pretendo implantar um programa voltado à qualidade de vida e ao desenvolvimento das capacidades individuais, pois o bem-querer é o segredo para realizar, com maior perfeição, o trabalho cotidiano de administrar esta Corte”, falou.
O conselheiro Gilberto Jales, que encerra o biênio 2017-2018, afirmou que durante a sua gestão o Tribunal de Contas conseguiu relevantes ganhos institucionais. “Esse período possibilitou adquirir musculatura institucional e reconhecimento frente ao Tribunal de Justiça e nacionalmente, frente ao Supremo Tribunal Federal. Iniciativas que inclusive serviram de exemplo para outras Cortes de Contas”, afirmou. Gilberto Jales destacou as iniciativas de capacitação, os avanços no controle externo, auditorias, entre outros temas.
Fotos: Divulgação/TCE-RN