O futuro ministro da Casa Civil e responsável por coordenar a transição de governo, Onyx Lorenzoni, anunciou nesta segunda-feira, 5, que foram criados 10 grupos técnicos para discutir as medidas a serem tomadas no início da gestão do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
Os grupos temáticos serão:
Desenvolvimento regional
Ciência, tecnologia, inovação e comunicação
Modernização do Estado
Economia e comércio exterior
Educação, cultura e esportes
Justiça, segurança e combate a corrupção
Defesa
Infraestrutura
Produção sustentável, agricultura e meio-ambiente
Saúde e assistência social.
Onyx anunciou os grupos temáticos em entrevista à imprensa concedida após a primeira reunião da equipe de Bolsonaro no Centro Cultural Banco do Brasil, espaço reservado em Brasília para o gabinete de transição de governo.
Além de Onyx, também participaram da reunião técnicos e os futuros ministros da Defesa, general Augusto Heleno, e da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes.
Lorenzoni informou que outros grupos temáticos serão anunciados ao longo da semana. Ele disse que na reunião desta segunda estiveram presentes, em maioria, técnicos da área de infraestrutura.
“Nós estamos naquela fase do muito trabalho e pouca conversa”, disse o ministro.
Bolsonaro vai fazer nesta terça-feira, 6, a primeira viagem para Brasília após ter sido eleito. Ele vai se encontrar com o presidente Michel Temer (MDB) na quarta-feira, 7.
Equipe de transição
Também nesta segunda, foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União” (DOU) uma lista com os nomes de 27 pessoas que trabalharão no gabinete de transição do governo eleito.
Entre os nomes, estão o do economista Paulo Guedes, futuro ministro da Economia; do astronauta Marcos Pontes, futuro ministro da Ciência e Tecnologia; do general da reserva Augusto Heleno, futuro ministro da Defesa; e de Gustavo Bebianno, ex-presidente do PSL, advogado e um dos nomes mais próximos a Bolsonaro.
O nome de Onyx já havia sido publicado no DOU.
Entre as 27 pessoas nomeadas, cinco foram designadas para assessorar e compor, sem remuneração, a equipe de transição do novo presidente.
Veja os 27 nomes publicados no “Diário Oficial” para fazer parte do governo de transição:
Marcos Aurélio Carvalho;Paulo Roberto;
Marcos César Pontes;
Luciano Irineu De Castro Filho;
Paulo Antônio Spencer Uebel;
Augusto Heleno Ribeiro Pereira;
Gustavo Bebianno Rocha;
Arthur Bragança De Vasconcellos Weintraub;
Gulliem Charles Bezerra Lemos;
Eduardo Chaves Vieira;
Roberto Da Cunha Castello Branco;
Luiz Tadeu Vilela Blumm;
Carlos Von Doellinger;
Bruno Eustáquio Ferreira Castro De Carvalho;
Sérgio Augusto De Queiroz;
Antônio Flávio Testa;
Carlos Alexandre Jorge Da Costa;
Paulo Roberto Nunes Guedes;
Waldemar Gonçalves Ortunho Junior;
Abraham Bragança De Vasconcellos Weintraub;
Jonathas Assunção Salvador Nery De Castro;
Ismael Nobre;
Alexandre Xavier Ywata De Carvalho;
Pablo Antônio Fernando Tatim Dos Santos;
Waldery Rodrigues Junior;
Adolfo Sachsida;
Marcos Cintra Cavalcanti De Albuquerque.
Lorenzoni informou que o futuro governo pretende indicar nos próximos dias mais nomes para a equipe de transição. Conforme a lei, o presidente eleito pode indicar até 50 pessoas para ocupar cargos especiais, remunerados, na equipe de transição.
Os auxiliares de Bolsonaro terão acesso ao sistema “governa”, que reúne informações atualizadas sobre o governo federal, contas públicas, projetos em andamentos e sugestões de planejamento.
Lorenzoni explicou na entrevista que o futuro governo terá na equipe de transição ao menos cinco servidores cedidos por outros poderes ou pessoas que “colaboradores voluntários”.
O ministro lembrou que Bolsonaro estará em Brasília entre esta terça e quarta-feira e que terá uma conversa com o atual presidente Michel Temer. (Com informações G1 Brasília).