Um convite de “surpresa” para indicar um candidato a vice na chapa de Marina Silva (Rede) levou o PV a adiar sua decisão sobre a eleição nacional. A convenção do partido, realizada neste sábado, 28, em Brasília, decidiu por liberar seus diretórios estaduais para a montagem de palanque e delegou à executiva a decisão sobre apoiar ou não Marina.
Dirigentes do PV se reuniram com a candidata na quinta-feira em São Paulo. Mas somente neste sábado, já durante a convenção, o porta-voz da Rede, Pedro Ivo, fez a oferta da indicação de um vice para tentar selar a aliança. Após muita discussão, optou-se pela delegação da decisão à executiva.
“Nós vamos observar até o dia 5 (de agosto) esses fatos novos todos. Lamentavelmente nos não tínhamos condições de apresentar um candidato próprio à sociedade brasileira. Vamos estar em plantão permanente da Executiva. Estamos abertos a conversar”, disse o presidente nacional do PV, José Luiz Penna.
Segundo ele, o partido adota uma “estratégia de sobrevivência”. O PV tem quatro deputados federais, um senador, e apenas 7 segundos de tempo de TV. A prioridade é eleger parlamentares federais para aumentar o peso da legenda no Congresso e tentar superar a cláusula de barreira para ter acesso ao fundo partidário e tempo de TV. A meta do PV é ambiciosa: eleger 12 deputados federais e um senador. (Com informações O Globo).