A crise financeira voltou a agravar as finanças dos municípios potiguares. O segundo semestre de 2018 inicia com 44 cidades com o Fundo de Transferência dos Municípios (FPM) zerados na primeira cota de julho, ficando sem receber os recursos transferidos pelo Tesouro Nacional.
Para a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), a falta do repasse afeta as gestões municipais, comprometendo a realização dos pagamentos realizados pelos prefeitos e o equilíbrio financeiro programado pelas gestões.
Na avaliação do presidente da Federação e prefeito de São Paulo do Potengi, Naldinho, a situação é complexa. “As prefeituras tentam driblar a crise de todas as maneiras, lidando com muitas responsabilidades financeiras e poucos recursos, e contam com o FPM para isso, que é um recuso fundamental para todas as cidades. A falta desse dinheiro afeta gravemente o planejamento das gestões municipais do RN”, disse.
“A primeira cota do FPM zerado para essas cidades representa a falta de recursos, e isso dificulta fortemente que os gestores honrem seus compromissos”, lembrou Naldinho. Diversas cidades têm como principal fonte de recursos o FPM, que é dividido em três cotas mensais, repassadas pelo Tesouro Nacional nos dias 10, 20 e 30.
MUNICÍPIOS ZERADOS DE FPM NA PRIMEIRA COTA DE JULHO/2018:
AFONSO BEZERRA
ALTO DO RODRIGUES
ANTÔNIO MARTINS
BARAÚNA
BENTO FERNANDES
CARNAUBAIS
EQUADOR
EXTREMOZ
FELIPE GUERRA
FLORÂNIA
GALINHOS
GROSSOS
GUAMARÉ
IELMO MARINHO
IPANGUAÇU
JANDAIRA
JANDUIS
JOíO CÂMARA
LAGOA D ANTA
LAGOA DE VELHOS
MONTE DAS GAMELEIRAS
MOSSORÓ
NOVA CRUZ
PARANÁ
PARAZINHO
PEDRA GRANDE
PEDRO VELHO
PENDÊNCIAS
POÇO BRANCO
PUREZA
RAFAEL GODEIRO
RIACHO DE SANTANA
RIO DO FOGO
SANTANA DO MATOS
SANTO ANTÔNIO
SíO BENTO DO NORTE
SíO MIGUEL GOSTOSO
SERRA DE SíO BENTO
SITIO NOVO
TENENTE LAURENTINO
TOUROS
TRIUNFO POTIGUAR
UMARIZAL
VILA FLOR