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Cotado, Raul Jungmann é confirmado no comando da nova pasta (Foto: Reprodução)

Raul Jungmann deixará a Defesa e assumirá comando do novo Ministério da Segurança Pública

Cotado, Raul Jungmann é confirmado no comando da nova pasta (Foto: Reprodução)

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência informou que o presidente Michel Temer (MDB) editou na segunda-feira, 26, a medida provisória que cria o novo Ministério da Segurança Pública. A MP será publicada nesta terça-feira, 27, no “Diário Oficial da União”.

A pasta será comandada por Raul Jungmann, que deixará a Defesa. Segundo a Presidência, o novo ministério terá como missão “coordenar e promover a integração da segurança pública em todo o território nacional em cooperação com os demais entes federativos”.

O Ministério da Segurança Pública será responsável, por exemplo, pela Polícia Federal e pela Polícia Rodoviária Federal, atualmente sob o comando do Ministério da Justiça.

O Departamento Penitenciário Nacional (Depen), os conselhos de Segurança Pública e de Política Criminal e Penitenciária, além da Secretaria Nacional de Segurança Pública, também migrarão para o novo ministério.

Pelo texto da medida provisória, a pasta também será responsável por:

  • Política de organização e manutenção da polícia civil, da polícia militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal;
  • Ouvidoria das polícias federais;
  • Defesa dos bens e dos próprios da União e das entidades integrantes da administração pública federal indireta;
  • Planejar, coordenar e administrar a política penitenciária nacional.

Ainda segundo a MP, o novo ministério contará com servidores efetivos do Ministério da Justiça, que serão transferidos para a pasta sem alteração nos salários.

Repercussão

A criação do ministério gerou repercussão entre as entidades que representam delegados e agentes da PF.

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), por exemplo, divulgou nota nesta segunda na qual avaliou que a criação do novo Ministério da Segurança Pública “pode ser prejudicial”.

A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), por outro lado, disse ver a medida com “otimismo”. (Com informações de Roniara Castilhos, TV Globo, Brasília).

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