Pessoal do projeto, que atua no município, realizou importante trabalho no desencalhe de uma baleia Jubarte que encalhou no litoral de Areia Branca, em 2011 (Foto: Carlos Jr.)
A nova gestão da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) pretende construir em Areia Branca um centro de pesquisa e visitação turística nos moldes do projeto Tamar, na Bahia, a partir do projeto “Cetáceos da Costa Branca”.
A ideia é defendida pelo reitor Pedro Fernandes e foi inclusive apresentada ao presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB), em Brasília, durante encontro do reitor com o parlamentar, quando o mesmo aproveitou para fazer uma série de reivindicações em nome da comunidade universitária.
O grupo de trabalho e pesquisa, financiado pela Petrobras, monitora o litoral entre Caiçara do Norte, no Rio Grande do Norte e Aquiraz, no Ceará. Além de cuidar de baleias e golfinhos na área de exploração de petróleo da bacia potiguar, o programa da Uern ainda se preocupa com a proteção das tartarugas marinhas e do peixe-boi.
Reitor Pedro Fernandes com Henrique Alves, em Brasília (Foto: J Batista)
Recentemente, em 22 de setembro deste ano, a equipe salvou 24 animais de um cardume de 30 golfinhos que encalharam na praia de Upanema, em Areia Branca. Cada animal salvo pesava, em média, 1,5 tonelada. Apenas 6 dos golfinhos, conhecidos como “falsa orca”, não sobreviveram. O trabalho de resgate durou três horas e foi destaque internacional.
No encontro com Henrique Alves, o reitor Pedro Fernandes apresentou o projeto, que segundo ele, é pouco conhecido da comunidade e muito importante no meio científico para a Uern. Ele estava acompanhado do professor e biólogo Flávio Lima, que coordena o projeto “Cetáceos da Costa Branca”.
O projeto, iniciado em 2009, no valor de R$ 11 milhões, está assegurado até fevereiro de 2014. Biólogo Flávio Lima coordena o projeto “Cetáceos da Costa Branca” (Foto: Carlos Jr.)