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Tradicional evento acontece no último dia do ano (Foto: Carlos Júnior)

Homenagem à “Rainha do Mar” e muitos outros eventos vão precisar buscar apoio da iniciativa privada

Tradicional evento acontece no último dia do ano (Foto: Carlos Júnior)
Tradicional evento acontece no último dia do ano (Foto: Carlos Júnior)

Com as finanças combalidas e os recursos cada vez mais escassos, o poder público está cortando apoios financeiros aos eventos festivos e de cunho comemorativo, antes concedidos a título de incentivo cultural.

A alternativa para que os eventos, muitos já tradicionais, continuem acontecendo, é os organizadores buscarem apoio da iniciativa privada.

Projetos bem elaborados, trabalhados com bastante antecedência, podem assegurar boas cotas de patrocínio, conforme a natureza do evento e seu alcance popular.

A ideia vale para as casas de religiões afro-brasileiras de Areia Branca, que no último dia do ano de 2016 enfrentaram dificuldades para realizar o tradicional cortejo em homenagem a Iemenjá.

Ao contrário dos anos anteriores, dessa vez poucas pessoas conseguiram embarcar para acompanhar a entrega das oferendas à “Rainha do Mar”.

Sem os incentivos do poder público, apenas uma balsa foi disponibilizada para o cortejo, assim mesmo custeada pela própria organização, insuficiente para atender a demanda de religiosos, adeptos, simpatizantes e visitantes de outras cidades que participam do evento todos os anos.

O tradicional cortejo começa com uma caminhada saindo da Casa de Cultura de Matriz Africana, na rua Duque de Caxias, percorrendo o centro de Areia Branca, indo até o Cais Tertuliano Fernandes, onde acontece o embarque para a entrega das oferendas à divindade na foz do rio Apodi-Mossoró.

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