
Os mais de 30 milhões de aposentados, pensionistas e segurados que recebem algum benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) receberão reajuste de 7,5% no ano que vem. O percentual está previsto no relatório preliminar do Orçamento da União aprovado pela Comissão Mista do Congresso. O índice é estimativa de quanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deve fechar o ano de 2016. O aumento será igual, tanto para aposentados que ganham o salário mínimo quanto para aqueles que têm benefícios acima do piso nacional.
Com a previsão de alta de 7,5%, o salário mínimo deve subir de R$ 880 para R$ 945,80 em 2017. Já o teto previdenciário que hoje é de R$ 5.189 pulará para R$ 5.579.
Pela regra atual, o mínimo é corrigido pelo acumulado da inflação acrescida da variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes, no caso 2015. Como o crescimento da economia daquele ano foi negativo (-3,8%), os segurados que ganham mais do que o piso não terão ganho real, ou seja, acima da inflação. Já para os aposentados e pensionistas que recebem mais do que os autuais R$880, vale a lei que determina apenas o acumulado do INPC.
Como ainda é uma previsão, o percentual pode sofrer alteração. No dia 11 de janeiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o índice da inflação de dezembro, consolidando o acumulado de 12 meses correspondente ao reajuste das aposentadorias e pensões do INSS. Em novembro, o índice registrou 7,38% em um ano.
Os novos valores de aposentadoria e pensões começam a ser pagos no dia 25 de janeiro. O calendário seguirá o valor do benefício e o final do cartão do segurado, sem considerar o último dígito. Para quem recebe até um salário-mínimo, por exemplo, os depósitos vão de 25 de janeiro até 7 de fevereiro do ano que vem. Já os que ganham acima disso, terão o valor na conta entre os dias 1º e 7 de fevereiro. (Com informações O Dia).