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Material quando era destruído no aterro sanitário em Areia Branca (Foto: Divulgação/Receita Federal)

Receita Federal destrói em Areia Branca 700 mil cigarros apreendidos oriundos do contrabando

Material quando era destruído no aterro sanitário em Areia Branca (Foto: Divulgação/Receita Federal)
Material quando era destruído no aterro sanitário em Areia Branca (Foto: Divulgação/Receita Federal)

Nessa quinta-feira, 11, a Receita Federal destruiu 700 mil cigarros apreendidos oriundos do contrabando. O trabalho de apreensão é feito pelas Aduanas da Receita Federal e pelas policias, já a destruição é feita pela Comissão Permanente das Delegacias da Receita em Mossoró e Natal. O material, nocivo ao meio ambiente, foi inutilizado e depositado no aterro sanitário em Areia Branca (RN).

Uma pesquisa feita pela Universidade Estadual de Ponta Grossa com os cigarros contrabandeados mostrou que 65% das marcas testadas apresentavam elevados índices de metais pesados (Cromo, Níquel, Cádmio e Chumbo) sendo superiores em até 1100% dos encontrados nas marcas legalizadas. Nos testes de sujidades 81,2% apresentavam algum tipo de contaminante (fungos, fragmentos de insetos, gramíneas ou ácaros) todos acima dos níveis recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Mas além dos ricos à saúde do consumidor elas têm impacto direto na arrecadação do Estado. Segundo estudos do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf), o Brasil perde cerca de 4,5 bilhões em impostos devido ao contrabando de cigarros. Mas o combate a esse tipo de prática vem crescendo pelas autoridades brasileiras.

No ano de 2014 a Receita Federal apreendeu R$ 515.319.232,73 em cigarros contrabandeados, mas possou ao montante de R$702.452.697,09 em 2015 representando um aumento de 36,31%, os dados são do Balanço Anual Aduaneiro de 2015 da Receita Federal.

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