Ainda repercute em Areia Branca a fala da prefeita Iraneide Rebouças (PSDB) sobre a execução de um projeto de drenagem e urbanização da “levada”, ou vala, ou esgoto a céu aberto, que circunda a cidade. O investimento não será pequeno, mas valerá a pena pela importância da obra para centenas de famílias que convivem com esse incômodo há mais de quatro décadas.
A boa notícia foi dada pela prefeita na quinta-feira, 29, durante leitura da mensagem anual do Executivo, na sessão solene de abertura dos trabalhos legislativos na Câmara Municipal, em 2024. Junto com a drenagem da vala, Iraneide Rebouças anunciou um pacote de obras dentro do Programa Areia Branca Cuida, que constitui o maior investimento da história do município.
Em relação a “levada” que passa por vários bairros do perímetro urbano de Areia Branca, trata-se de uma obra aguardada há muitos anos pela população. E não é segredo para os areia-branquenses que ao longo dos anos o tema alimentou discursos políticos e motivou uma série de promessas não cumpridas.
Mas tem que se fazer justiça àqueles gestores e lideranças políticas locais que se mobilizaram em busca de solução para o problema. Deputados, senadores, governador do Estado (Garibaldi Filho, na época) e até ministro (Henrique Alves, quando ministro do Turismo nos governos Dilma Rousseff e Michel Temer) vieram e constataram a gravidade da situação. Prometeram fazer alguma coisa para acabar com o esgoto a céu aberto. Mas, nada…
A drenagem e urbanização da área afetada, sempre estiveram nos planos da prefeita Iraneide Rebouças. No início do seu primeiro mandato ela bateu à porta de organismos do Governo do Estado em busca de apoio para resolver o problema. Mas a partir dos primeiros contatos a gestora já percebeu que elaborar um projeto para acabar com a vala, não seria ambientalmente fácil. Como de fato não foi.
Até chegar ao anúncio da execução do projeto de drenagem da vala, a prefeita percorreu um longo caminho. Parte dos obstáculos superado e viabilidade encaminhada, essa novela que se arrasta há tanto tempo, se aproxima de um final feliz.
As condições deploráveis da vala e os riscos de doenças a que estão expostas as famílias que moram ao longo do esgoto a céu aberto (e olha que o cenário melhorou bastante com os serviços de limpeza realizados pela prefeitura periodicamente) justificam a preocupação da prefeita e sua pressa em acabar de vez com esse incômodo.