Luciano Oliveira - [email protected]

Os 14 complexos eólicos offshore no mar do RN, em processo de licenciamento no Ibama, somam um potencial para gerar 25,4 GW (GigaWatts). Eles se estendem pelo litoral Norte do Estado, entre os municípios de Touros e Areia Branca, como mostra a figura acima. No mapa, à esquerda, parques projetados para o mar do Ceará (Foto: Reprodução/Tribuna do Norte)

RN tem 14 projetos de parques eólicos offshore em licenciamento entre Touros e Areia Branca

Consolidado como um dos líderes nacionais de geração de energia eólica em terra, o Rio Grande do Norte segue para desenvolver projetos do gênero no mar. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) já recebeu 14 pedidos de licenciamento para a instalação de complexos eólicos offshore. Eles devem ser desenvolvidos na próxima década, a partir de 2030, e resultar, segundo prevê a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec-RN), investimentos na ordem de R$ 60 bilhões. Até lá, ainda é preciso resolver gargalos, como a regulamentação dessa fonte offshore e também a transmissão da energia que será produzida.

Pela última atualização de processos de licenciamento ambiental de eólicas offshore abertos no Ibama até 18 de janeiro de 2024, os 14 parques somam um potencial para gerar 25,4 GW (GigaWatts). Eles se estendem pelo litoral Norte do Estado, entre as regiões onde ficam os municípios de Touros e Areia Branca. Contudo, nem todos deverão prosperar, pelo menos não nos locais pretendidos, uma vez que há pedidos de licenciamento de mais de uma empresa na mesma área. “Nem todos serão construídos porque estão disputando as mesas áreas. Aquele que tiver melhor competitividade, aquele que ganhar o leilão de cessão da área, que será feito pelo governo federal, após a regularização da fonte, deve ficar”, explica Hugo Fonseca, coordenador de desenvolvimento energético da Sedec-RN.

O último pedido foi da empresa Total Energies Petróleo e Gás Brasil LTDA, com o projeto Sopros do Rio Grande do Norte, em água que correspondem o litoral desde Touros até São Bento do Norte. A empresa informou no projeto a intenção de gerar 3 GW. Contudo, a mesma área avança sobre trechos já pleiteados por, pelo menos, quatro outras empresas que entraram com pedidos de licenciamentos antes dela.

Somente da Petrobras, o Ibama recebeu três pedidos para instalação de projetos offshore no litoral potiguar. A companhia pretende instalar os projetos Costa Branca I (1,45 GW), Costa Branca II (2,10 GW) e Ginga (1,06 GW), passando pelo mar de municípios como Galinhos, Guamaré, Macau, Porto do Mangue e Areia Branca.

Projetos no Ibama – RN

Pedra Grande – empresa Haliade-X – Potencia 624 MW
Maral – empresa Ventos do Atlântico – Potencia 2 GW
Alísios Potiguares – empresa Bosford Participações – potencia 1,8 GW
Ventos Potiguar – empresa Internacional Energias – potencia 2,4 GW
Beta – empresa Beta Wind Energias Offshore Spe – potência 3 GW
Água Marinha – empresa Bluefloat Energy do Brasil Ltda – Potência 1,7 GW
Cattleya – empresa Bluefloat Energy do Brasil Ltda – potência 1,1 GW
Projeto Galinhos – empresa Shell Brasil Petróleo Ltda – Potência 3 GW
Ventos do Caiçara – Empresa Monex Geração de Energia S.A. – potência – 1.9 GW
Sítio de Testes Senai – empresa SENAI/RN – potência 22 MW
Costa Branca I – empresa Petroleo Brasileiro s/a – Petrobras – potência 1.4 GW
Costa Branca II – empresa Petroleo Brasileiro s/a – Petrobras – potência 2.1 GW
Ginga – empresa Petroleo Brasileiro s/a – Petrobras – Potência 1 GW
Sopros do Rio Grande do Norte – empresa
Total Energies Petroleo & Gás Brasil Ltda – potência 3 GW

Com informações Tribuna do Norte

Print Friendly, PDF & Email

Compartilhe:

guest

0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments

publicidade