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delegada Paoulla Maues (Foto: Lara Carvalho/TV Ponta Negra)

Polícia Civil do RN identifica adolescente de 14 anos com 30 vítimas envolvendo chantagem e automutilação

Delegada Paoulla Maués (Foto: Lara Carvalho/TV Ponta Negra)

A delegada Paoulla Maués confirmou que a Polícia Civil do Rio Grande do Norte apreendeu um adolescente de 14 anos que mantinha 30 crianças com chantagens e automutilação. O adolescente atualmente está internado.

A delegada explicou que as vítimas precisavam satisfazer os desejos do adolescente e se automutilarem para que ele pudesse ver, inclusive colocar o nome dele pelo corpo.

Ela alertou para que os pais fiquem atentos com os filhos. “Se a criança ou o adolescente está mais introspectivo, estamos no calor, no sol, no verão e a criança começa a só usar calça e moletom, não é esquisito? Olha para o corpo do teu filho, está com manchas, cortes? Isso é um grande sinal que ele está sendo aliciado”, disse a delegada.

Ataques em escolas: Polícia Civil do RN monitora aplicativos de mensagem e jogos

Com o caso de uma possível ataque planejado por uma criança de 11 anos em uma escola de Natal, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte tem monitorado aplicativos e jogos buscando agir em prováveis situações de risco à integridade de estudantes. Segundo a delegada Paoulla Maués, uma das responsáveis pelas investigações, até o momento, 43 denúncias de crimes desta natureza foram registradas. Para ela, a comunicação para este tipo de crime é feita através do celular, por meio de chats em jogos.

“Quando a gente está falando de criança e adolescente, temos que entender uma coisa: a regra é a inocência, a pureza e a exceção é que é a perversão. Neste sim, devemos atuar. Então, precisamos demais da sociedade. Para que ela cuide das crianças que estão na sua casa, porque o crime está vindo através de um aparelho celular”, disse. “É em um jogo, onde aparentemente, é inocente e lá tem chats, onde essas crianças estão se comunicando com pessoas em todo Brasil”, complementa.

Os nomes de aplicativos e jogos investigados não foram divulgados pela Polícia Civil, mas com base em operações anteriores, já foram identificados grupos de ódio com modus operandi semelhante em plataformas e tecnologias como: Telegram, Discord, Free Fire e Deep Web.

Com informações Agora RN

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