Nos últimos anos a estética da zona urbana de Areia Branca mudou. Sua paisagem mudou. Os traços de modernidade mudaram o seu visual. E tudo isso não precisou de obras faraônicas, de projetos mirabolantes, de exageros da arquitetura futurista. Bastou se recuperar as praças públicas, revigorar os espaços que estavam inanimados.
Hoje, Areia Branca possui belos conjuntos de praças na zona urbana e nas comunidades rurais. Depois da reconstrução da Praça Luiz Batista da Costa, que ficou um colosso, nos próximos dias o prefeito Manoel Cunha Neto, “Souza’ (PP), estará apresentando à comunidade a nova Praça da Conceição.
Antes das obras, o logradouro era uma praça comum, que servia de ponto de encontro dos moradores, aposentados, estudantes nos horários vagos de aulas e motoristas de táxis, que faziam ponto ali. Um ambiente de certa forma bucólico. Revitalizado, o logradouro continuará mantendo sua identificação com o passado, porém mais humanizado.
Muitas pessoas não percebem ou não atentam para o fato, mas as praças e áreas livres de lazer possuem funções, em princípio, atreladas aos conceitos de lazer, mas por se inserirem no contexto urbano como ambiente construído, passam a incorporar outros significados como elementos de ligação entre setores da cidade, referenciais de localização ou histórico-culturais, impacto visual, saneamento e conforto ambiental, entre outros.
O lazer, hoje, é visto como uma necessidade na vida urbana para reabilitação da saúde física, mental e moral humana. O tempo livre fora das obrigações do trabalho e espaço existente nas cidades para sediar as práticas de lazer como elementos básicos para suprir a necessidade de equilíbrio, nas relações sociais em ambientes densamente povoados como as cidades.
O atual gestor está fazendo a coisa, pois os espaços de lazer constituídos por praças, destinados ao encontro, convívio, descanso e ou recreio da população, possuem uma importância acentuada, sendo a alternativa para agregar qualidade ao ambiente construído e qualidade a vida das pessoas que nele habitam.
Cabe, a nós, usuários e beneficiários desses espaços, preservá-los. Cuidar deles, pois afinal, são patrimônios nossos. (O Editor).