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Vereadores derrubam parecer do TCE-RN e evitam a inelegibilidade de ex-prefeitos

CÂMARA DERRUBA PARECER À unanimidade dos vereadores presentes à sessão ordinária realizada ontem, 16, à noite, na Câmara Municipal de Areia Branca, foi derrubado o parecer do Tri­bu­nal de Con­tas do Es­ta­do (TCE-RN) que havia desaprovado as contas referentes ao exercício de 2004, dos ex-prefeitos de Areia Branca José Bruno Filho (PMDB), Dijalma da Silva Souza (PMDB) e Expedito Gomes Leonez (DEM). Com a decisão, os ex-gestores estão com seus direitos políticos assegurados.

Presidente da Câmara Aldo Dantas com os ex-prefeitos Bruno Filho, Dijalma e Expedito Leonez (Foto: Jailton Rodrigues)

Em sessão movimentada realizada na noite passada, dois terços dos representantes da Casa votaram pela derrubada do parecer em questão. Dos 9 vereadores da Casa, seis compareceram e votaram pela isenção dos ex-gestores. Foram eles: Aldo de Oliveira Dantas (PMDB), presidente do Legislativo; Roberto Gonçalves de Melo (PP); Sandro Góis (PV); Antônio Gilson de Sales, “Gilsinho” (PP); José Nazareno de Lemos (PP); e Thalys Araújo (PSDB).

Não compareceram à sessão os vereadores Alderi Batista de Souza (PPS); Francisco Lopes da Silva, “Chico Lopes” (PTB); e João de Beguinho (PTB).

O público que compareceu em grande número, à sessão, aplaudiu a decisão dos vereadores.

Com a realização da sessão de ontem, a Câmara Municipal encerra o período ordinário do mês de novembro, devendo retomar as atividades em plenário, em caráter ordinário, somente na primeira semana de dezembro.

Em março de 2004 o então prefeito Bruno Filho teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral, tendo sido empossado interinamente o então presidente da Câmara Municipal, vereador Dijalma da Silva Souza, que ficou no cargo dois meses. O restante do mandato (de junho a dezembro) foi cumprido por Expedito Leonez, pelo fato de ter sido o segundo colocado nas eleições de 2000.

Hoje, Bruno Filho é o vice-prefeito do município, Dijalma Silva reconquistou a cadeira de vereador e Expedito Leonez não exerce nenhum mandato eletivo. Os três estão atrelados ao mesmo processo e caso os vereadores tivessem acatado o parecer da Corte do TCE-RN, os três seriam enquadrados como “fi­chas sujas” e estariam inelegíveis para as próximas eleições.

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