Um problema antigo, de décadas, mas que segue atual em razão de nunca ter sido solucionado. Trata-se da extensa vala que circunda vários bairros periféricos da cidade, gerando incômodo, mau cheiro e risco de doenças para as famílias que moram ao longo do que se pode chamar de imenso esgoto a céu aberto.
Na semana passada, o vereador José Nazareno de Lemos (PSB) levou o assunto para o plenário da Câmara Municipal de Areia Branca. Não foi a primeira vez que o edil abordou a questão e classificou de descaso dos governantes municipais o problema da vala que passa por uma extensa área da zona urbana.
Por meio de requerimento verbal, na sessão passada, o vereador Nazareno Lemos solicitou à Secretaria Municipal de Serviços Públicos, Urbanismo e Obras a realização de serviços de limpeza na vala, especificando como um dos trechos mais críticos, atualmente, o que compreende o final da rua Joaquim Nogueira, que está sendo usado como depósito de lixo e “cemitério” de animais mortos.
O vereador disse que além de ter recebido reclamações dos moradores do citado trecho, ele pessoalmente constatou a situação crítica daquelas famílias e outras que moram na extensão da vala. “Em alguns trechos a fedentina é insuportável. Além do lixo, dejetos fecais e móveis e objetos domésticos inutilizados, animais mortos nas redondezas também são jogados na vala. Só quem mora ali ou conhece aquela triste realidade sabe do que estamos falando”, desabafou Nazareno Lemos, reforçando a necessidade de o governo municipal tomar providências com relação ao problema.