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Michel Temer participa de almoço com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santo no Palácio do Itamaraty - Ailton de Freitas / Agência O Globo

Temer admitiu pela primeira vez publicamente possibilidade de ser candidato à reeleição

Temer participa de almoço com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santo (Foto: Ailton de Freitas/O Globo

O presidente Michel Temer (MDB) admitiu pela primeira vez publicamente, na terça-feira, 20, a possibilidade de disputar a reeleição. Na saída de um almoço no Palácio Itamaraty com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, Temer disse que a hipótese “não é improvável”, mas ressaltou que ainda não tomou uma decisão.

Indagado sobre uma eventual candidatura do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o presidente sinalizou que irá conversar com ele. “Tudo isso vai ser objeto de conversas, com o Meirelles, inclusive, que é uma grande figura”, disse.

Nesta quarta-feira, 21, o presidente deve conversar em Brasília com o prefeito de Salvador, ACM Neto, eleito presidente nacional do Democratas. A legenda também abriga o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), hoje pré-candidato à Presidência.

Na pauta do encontro entre Temer e Neto, o futuro da aliança do MDB com o partido. Se for mesmo candidato nas eleições de outubro, o peemedebista quer o apoio do Democratas, que poderia inclusive indicar o vice na chapa do presidente.

Além de encontro com Temer, ACM Neto também vai se reunir com Maia e parlamentares.

Temer começou a admitir em conversas reservadas que poderá personificar o papel de candidato do governo em outubro, caso nenhum dos nomes vinculados a seu campo político decole nas pesquisas. Em paralelo, o presidente segue estimulando aliados a também testarem suas chances na disputa.

A interlocutores, Temer aponta que estrategicamente é bom que o maior número possível de aliados se coloque na corrida eleitoral, pois a pulverização enfraquece a candidatura do tucano Geraldo Alckmin. O governador de São Paulo deixou de contar com a simpatia do Planalto desde que se empenhou, nos bastidores, para que a bancada paulista votasse a favor das denúncias contra Temer, no ano passado. (Com informações O Globo/Colaborou Leticia Fernandes).

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