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Samuel Lemos é apontado como bom nome para líder da prefeita na Casa (Foto: Repropdução/Novo Portal)

Prefeita de Areia Branca ainda não indicou nome para líder do governo na Câmara Municipal

Samuel Lemos é apontado como bom nome para líder da prefeita na Casa (Foto: Repropdução/Novo Portal)
Samuel Lemos é apontado como bom nome para líder da prefeita na Casa (Foto: Reprodução/Novo Portal)

Passados os primeiros 100 dias do atual governo, a prefeita de Areia Branca, Iraneide Rebouças (PSD), ainda não tem um líder na Câmara Municipal. Por enquanto, a gestora não teve nenhum incômodo na Casa. Há certa tranquilidade, até pelo fato da sua bancada ser maioria.

Dos 11 vereadores da atual legislatura, seis dão sustentação à prefeita na Câmara. Sendo que quatro deles formam a Mesa Diretora (presidente, vice-presidente e 1º e 2º secretários).

Embora o governo municipal ainda não tenha feito nenhum aceno quanto a um nome de sua preferência para exercer o papel de líder na Câmara, o vereador Samuel Lemos (PSD) desponta como a pessoa certa para o cargo.

Nos corredores da Câmara Municipal os comentários correntes são de que o jovem legislador, que é do mesmo partido da prefeita, seria um bom porta-voz do governo naquela Casa.

Samuel Lemos é herdeiro político do ex-vereador José Nazareno de Lemos (PSB), que após exercer seis mandatos consecutivos, passou o bastão para o filho, que exerce o primeiro mandato.

Além de Samuel Lemos, que é 1º secretário da Mesa Diretora, a prefeita Iraneide Rebouças ainda tem como opção os vereadores Alderi Batista de Souza (PMDB), que exerce o sétimo mandato seguido; o vice-presidente da Mesa, Aldo Dantas (PSDB); Manoel Joaquim dos Santos, “Manezinho do Mel” (PMDB); e ainda o 2º secretário da Mesa, Wagner Tavernard (PSD). Conforme o regimento, o presidente da Câmara, Ruidenberg Ferreira Souto, “Kinho de Beguinho” (PSD), não pode ser indicado para exercer a liderança de governo.

Sem líder

Na gestão passada, a ex-prefeita Luana Bruno (PMDB) passou os três anos e cinco meses do seu mandato sem um líder na Câmara. Isso lhe custou caro.

Sem um articular e defensor da gestão no Legislativo, a então prefeita se tornou alvo de críticas ferrenhas dos vereadores da sua própria bancada e da oposição. Sem força na Casa, Luana Bruno enfrentou um processo de cassação de mandato encabeçado pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Areia Branca. A ação recebeu o endosso de oito dos 11 vereadores. Resultado: em abril de 2016, ela foi cassada e a vice-prefeita Lidiane Garcia (PMN) assumiu o comando da prefeitura e permaneceu até o encerramento do mandato, em dezembro de 2016.

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