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Urna eletrônica foi utilizada pela primeira vez em 1996 (Foto: Reprodução)

Justiça Eleitoral: segura e confiável urna eletrônica garante segurança nas eleições

Urna eletrônica foi utilizada pela primeira vez em 1996 (Foto: Reprodução)

Ao finalizar uma eleição, a Justiça Eleitoral já começa a pensar na próxima. Engana-se quem pensa que esse trabalho ocorre apenas no período eleitoral, a cada dois anos.

A urna eletrônica, por exemplo, passa por diversas fases até completar o ciclo de preparação para a votação. O foco é sempre a segurança da máquina de votar, garantindo ao eleitor que no momento em que seu voto é registrado na urna, haja a certeza de que ele será computado de forma totalmente segura e confiável.

Utilizada pela primeira vez há quase 22 anos, em 1996, a urna eletrônica é aprimorada constantemente pelos técnicos da área de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Importante ressaltar que as próprias equipes de desenvolvimento de software do Tribunal é que produzem e desenvolvem todos os programas das eleições, inclusive aqueles que serão inseridos na urna eletrônica. Esse processo de desenvolvimento começa muito antes, com a criação do chamado ecossistema da urna, que é o conjunto de soluções de software que permite apoiar e automatizar as atividades do dispositivo, desde o tratamento das mídias até a apuração do resultado da seção, funcionando como uma unidade que interage em torno da urna eletrônica.

Para garantir ainda mais confiabilidade ao processo de votação, a Justiça Eleitoral abre as portas para que representantes da sociedade possam analisar e verificar a autenticidade dos sistemas que serão utilizados nas urnas.

Com seis meses de antecedência da eleição, esses sistemas já podem ser examinados pelos fiscais de partidos políticos e técnicos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Supremo Tribunal Federal (STF), do Congresso Nacional, da Controladoria-Geral da União (CGU), da Polícia Federal, da Sociedade Brasileira de Computação, do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e dos departamentos de Tecnologia da Informação de universidades.

Os sistemas que serão utilizados nas urnas nas Eleições 2018 já estão abertos desde o último dia 6 de abril, e podem ser acompanhados até setembro, das 10h às 18h, no subsolo do edifício principal do TSE.

De acordo com o assessor de Apoio à Gestão da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE, Elmano Alves, a iniciativa atende a um dos principais pilares das eleições, que é dar total transparência ao sistema eleitoral desenvolvido pela Justiça Eleitoral.

Elmano reforça a importância da participação da sociedade civil para desmitificar as falsas afirmações em torno da urna eletrônica. “Com as mídias sociais, as fake news sobre fraudes e vulnerabilidade têm se espalhado”, diz. E ressalta: “É muito importante a participação dos partidos políticos, que são os grandes interessados em fazer a fiscalização e desmistificar as inverdades. É uma oportunidade para que eles possam acompanhar e verificar se há possibilidade de vulnerabilidade ou não”. (Com informações do TSE).

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